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SÃO PAULO – Pesquisa realizada pela SulAmérica Seguros revelou que as profissionais brasileiras são mais estressadas e sedentárias que os colegas do sexo masculino.
De acordo com os dados, mais da metade (51%) das mulheres respondeu se sentir estressada, enquanto a mesma percepção atingiu 28% dos homens. Quanto ao sedentarismo, foi possível detectar que 71,9% das profissionais não praticam nenhuma atividade física, proporção que cai para 57,9% entre os companheiros de trabalho.
O estudo foi realizado com base em avaliação de perfil de saúde e estilo de vida de 29.085 associados, de 160 empresas atendidas pela seguradora, em 12 estados do Brasil.
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Por que elas são as mais estressadas?
A justificativa dada no estudo para o fato de as mulheres serem mais estressadas foi a de que elas cumprem uma dupla jornada, desempenhando vários papéis ao longo do dia.
Sobre o sedentarismo, a conclusão é que elas mudaram seus padrões de vida. Tarefas corriqueiras, que as mulheres do passado realizavam com certo esforço físico, como ir a pé ao supermercado e trabalhos domésticos, hoje são realizadas com meios que, apesar de oferecer conforto, não exigem nenhuma atividade física.
“O produto final de todas essas mudanças resultou em mulheres mais estressadas, sedentárias e com peso acima do ideal”, explicou a cardiologista Andréa de Medeiros Matsushita.
O resultado do estresse: depressão
Ainda de acordo com os dados, há um crescimento no número de casos de depressão entre as mulheres, em uma proporção quase três vezes maior que entre os homens.
Num total de 1.033 pacientes do Programa de Monitoramento de Doenças Crônicas da SulAmérica, os quais apresentavam os riscos para desenvolver a depressão, 72% eram mulheres, ante apenas 28% do sexo oposto. Os motivos para o fato vão desde os hormonais até estresses adicionais das mulheres, como o cuidado com a casa e o lar.
“No mundo todo, os índices de depressão e ansiedade estão subindo e já são a segunda causa de enfermidade, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Entre as mulheres, há um nítido aumento nos casos mais graves de depressão”, afirmou o psicólogo Sérgio Barbosa de Barros.
Outras consequências
O estudo listou as consequências de um estilo de vida mais estressante para as mulheres:
- Produção de altos níveis de hormônio cortisol e adrenalina;
- Diminuição do calibre dos vasos sanguíneos;
- Alteração do metabolismo das gorduras do sangue e do açúcar;
- Aumento da coagulação;
- Desenvolvimento de hipertensão arterial;
- Diminuição da memória.
As orientações para manter a qualidade de vida, de acordo com o estudo, são as seguintes: acompanhamento médico de rotina, alimentação saudável, condicionamento físico regular, lazer, hobby e passatempo, tempo para a família e a casa, estética e beleza.