Muito barulho no trabalho? Veja os efeitos para a saúde e o rendimento

"Grau de risco do ruído depende do tempo de exposição, que acarreta efeitos auditivos e extra-auditivos", diz fonoaudióloga

Flávia Furlan Nunes

Publicidade

SÃO PAULO – Músicos, telefonistas e motoristas de ônibus. Você sabe o que esses profissionais, de áreas tão distintas, têm em comum? A exposição ao ruído, o qual, muito além de incomodar, pode ser prejudicial à saúde e ao rendimento no ambiente de trabalho.

“O grau de risco do ruído depende do tempo de exposição, que acarreta efeitos adversos ao organismo, tanto auditivos quanto extra-auditivos”, disse a fonoaudióloga Carla Regina Barcellos.

Dentre os auditivos, estão perda temporária ou, até mesmo, permanente, da audição, zumbido, deterioração da fala e dores. Os problemas extra-auditivos são distúrbios de comunicação, do sono, na concentração e no rendimento do trabalho.

Continua depois da publicidade

Função da empresa

Segundo a NR-15 (Norma Regulamentadora vigente no Ministério do Trabalho), o nível de ruído relacionado à máxima exposição diária permitida ao trabalhador varia de 85 dB por oito horas a 115 dB por sete minutos de trabalho.

“A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, protetores auditivos adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. Para um protetor auditivo ser eficiente, ele deve agir como uma barreia entre o ruído e a orelha interna, onde os danos ocorrem”, explicou a fonoaudióloga.

Apesar de a empresa conceder o protetor, é o empregado que deve tomar cuidado com o manuseio, para que ele realmente cumpra o objetivo de evitar o ruído. “Coloque-o de maneira adequada”.

Cuidado do profissional

Confira abaixo os cuidados que devem ser tomados pelos profissionais com o protetor: