MPEs geraram 86% dos empregos com carteira assinada em janeiro

De acordo com o estudo do Sebrae, baseado nos dados do Caged, em janeiro, foram criadas 118.895 vagas formais

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – As MPEs (micro e pequenas empresas) foram responsáveis pela criação de 85,9% das vagas de emprego geradas em janeiro. De acordo com os dados divulgados pelo Sebrae, baseados no Caged (Cadastro de Empregados e Desempregados), os pequenos negócios geraram 102.111 mil oportunidades de trabalho, das 118.895 oportunidades de todo o País.

O resultado do primeiro mês deste ano foi superior ao apresentado em janeiro de 2011, quando os empregos nas MPEs corresponderam a 69% do total. O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) considera como micro e pequenas empresas aquelas que têm um número máximo de 49 funcionários, nos setores de comércio e serviços, e de 99 de trabalhadores, na indústria.

“A curva ascendente da geração de emprego nos pequenos negócios confirma a tendência de aumento do nível de atividade desse segmento, em função do aumento da renda, do crédito e, consequentemente, do consumo da população”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto do Santos.

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Em expansão
A abertura de mais postos de trabalho em janeiro reflete o incremento da atividade econômica, principalmente no setor de serviços, atualmente em expansão no País.

Para o Sebrae, essa é uma tendência que deve prevalecer, em função das oportunidades decorrentes dos megaeventos esportivos dos próximos anos, do crescimento do fluxo de turistas brasileiros e estrangeiros e da melhoria da renda.

“Isso implicará em uma demanda maior, que favorecerá a atividade produtiva e os serviços, gerando mais postos de trabalho”, informa Santos.

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Análise por setor
Ao analisar a geração de emprego por setor, os dados revelam ainda que, em janeiro, das MPEs que possuem menos de 99 funcionários, as do setor de serviços foram as que mais elevaram seus quadros, sendo responsáveis por metade dos novos postos de trabalho.

Já no que se refere aos setores de indústria de transformação e da construção civil, juntos, eles contrataram a outra metade dos profissionais.

As demissões ocorreram apenas no setor de comércio, em função de fatores sazonais.