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SÃO PAULO – O ministro da Educação, Fernando Haddad, pronunciou-se a favor do sistema de cotas para alunos da rede pública nas universidades brasileiras, depois de notar o bom desempenho dos alunos.
Na última sexta-feira (09) o ministro afirmou que, quando assumiu o ministério, no ano de 2004, não era a favor da reserva de vagas, mas percebeu que o sistema se justifica, porque reconhece a diferença e abre caminhos para quem enfrentou mais dificuldades na vida.
Para o ministro, a universalidade do vestibular resolveria o problema das diferenças, mas as evidências já o convenceram do contrário. “Se o meu filho, que estuda em colégio particular, tirar exatamente a mesma nota que um aluno da cidade-satélite de Brasília, é evidente que esse estudante da cidade satélite merece a oportunidade. Porque aquele aluno (…) superou as dificuldades muito superiores ao aluno médio da escola particular”, afirmou Haddad.
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Projetos
O ministro também falou sobre o projeto Universidade Aberta, que consiste em pólos de educação mantidos pelos municípios com o objetivo de oferecer formação inicial e continuada a professores atuantes.
“Dados das universidades que aplicam o sistema demonstram que o profissional formado por essas instituições é de mesma qualidade do que antes do sistema vigorar. Portanto, não há prejuízo acadêmico”, completou. As informações são da Agência Brasil.