Mimos e elogios: bajulador prejudica ambiente de trabalho; como lidar com ele?

Ele pode provocar rixas e intrigas; líder deve cortar algumas práticas e colegas não devem "dar bola"

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Aquela pessoa que elogia o chefe a todo o instante e ainda o presenteia sem que seja uma data comemorativa pode incomodar alguns colegas de trabalho. Mas muito mais do que isso, o bajulador prejudica o ambiente corporativo.

De acordo com a supervisora do serviço de consultoria virtual da Catho Online, Gláucia Santos, este tipo de pessoa ainda peca em querer mostrar resultados. “Assim, forma um ambiente de intrigas e de rixas”, afirmou.

Para Gláucia, a idolatria em excesso só demonstra falta de segurança, já que a pessoa precisa mostrar a todo o momento seus resultados. “É a necessidade de seduzir o gestor com questões pessoais porque as profissionais, na visão do bajulador, não são suficientes”.

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Quem é ele?

A supervisora faz questão de deixar claro que o bajulador não é, necessariamente, incapaz ou incompetente. Gláucia selecionou algumas características deste perfil comum no ambiente de trabalho. Confira:

Como lidar?

O chefe deve saber impor limites. Se o bajulador chegou a atrapalhar nas atividades do líder, certamente é porque ele permitiu. Um exemplo é acabar com a prática na primeira vez que ela for feita.

“Caso o bajulador venha falar mal de algum colega, já corte e diga que não gosta deste tipo de comentário”. Quanto aos presentes e mimos, quanto mais receptivo o chefe for, mais o puxa saco irá fazer.

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Quanto aos colegas de trabalho, não entre no jogo do bajulador nem comece a agir como ele. “O foco deve continuar nas próprias atividades, deixando rixas, intrigas e fofocas de lado”.