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SÃO PAULO – O ilusionista americano David Blaine passou mais de duas décadas impressionando o público e acumulando uma notável fortuna com seus feitos extremos – e até sobrenaturais – de resistência. Mas quando se trata de gerenciar sua carreira, ele segue uma regra muito realista.
“Sempre que tomo uma decisão, eu penso: Eu faria isso por US$ 1?”, afirmou Blaine na última terça-feira (22) durante uma sessão no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça.
“Por exemplo:se me oferecerem um trabalho. Se eu responder não quer dizer que não faria por US$ 1 ou por US$ 1 milhão. Mas se eu disser sim, quer dizer que eu também faria isso por muito pouco – porque estou satisfeito com a decisão”.
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Ele disse que o método o ajuda o manter os pés no chão e impede que suas escolhas de carreira sejam obscurecidas por distrações e dinheiro. “Isso mantém minha mente clara”, disse, acrescentando que essa não é a estratégia mais “compensadora financeiramente”, mas “me mantém focado no que quero alcançar e fazer”.
No entanto, a abordagem constante de Blaine à integridade de sua carreira parece ter obtido sucesso financeiro também. A Fortune estimou que Blaine foi um dos mágicos mais bem pagos do mundo em 2018, ganhando um total de US$ 13,5 milhões, principalmente de sua turnê na América do Norte.
Aos 45 anos, ele não vê a mágica como um trabalho. “Não, eu não estou trabalhando, estou fazendo o que amo”, disse Blaine, observando, que requer apesar disso, é preciso ter dedicação completa e contínua.
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“Estou praticando continuamente e isso me ajuda a ficar melhor e melhor, que é a única coisa que importa”, acrescentou.
O mágico de resistência ganhou fama depois de passar 44 dias suspenso em uma caixa de vidro acima do Southbank de Londres.
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