MG: mais de 50% do comércio efetivou temporários do Natal

Pesquisa da Fecomércio-MG aponta que 54,8% das empresas contrataram mão de obra temporária utilizada na data

Tércio Saccol

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SÃO PAULO – Mais da metade das empresas do comércio de Minas Gerais, que contratou empregados temporários para o Natal, permaneceu com um ou mais funcionários em definitivo após a data. O dado é do departamento de economia do Sistema Fecomércio Minas, que pesquisou ainda os planos de contratação para as próximas datas comemorativas e a intenção de realizar novos investimentos pelos empreendedores.

Entre os empresários, 29,5% tornaram permanentes alguns dos temporários e 20,5% contrataram em definitivo todos os trabalhadores. Já entre as empresas que não efetivaram funcionários, 39,4% justificaram que o movimento não foi suficiente para aumentar em definitivo o quadro de trabalhadores.

Quase metade (47%) dos empresários ouvidos afirmou que encontra dificuldades para contratar colaboradores. O principal motivo é a falta de qualificação (68,3%), seguido do desinteresse dos candidatos (31%).

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Futuro
A intenção de contratar empregados temporários para Páscoa e Dia das Mães ainda é pequena entre os empresários do comércio mineiro. Apenas 28% dos entrevistados afirmaram que pretendem contar com mais trabalhadores para as datas.

Entre os empresários que responderam a pesquisa, 52,2% acreditam que a equipe atual já é suficiente para atender à demanda. A avaliação da Fecomércio é que os empresários que montaram uma equipe no final do ano passado já se prepararam para as datas comemorativas do primeiro semestre de 2011.

Investimento
Mais de 70% das empresas do comércio mineiro têm planos de investimento para o ano. Os investimentos serão realizados na diversificação da oferta de produtos (27,6%), abertura de filiais (17,2%), investimento em tecnologia (16,1%) e expansão física do atual ponto de vendas (14%).

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Segundo o levantamento, atualmente, os principais problemas do comércio varejista de Minas Gerais são a inadimplência (31,5%), os juros altos (20,5%), a carga fiscal (15,2%) e a falta de profissionais capacitados (13,8%).