Mercado de trabalho permanecerá aquecido em 2011, diz Dieese

Os postos de trabalho serão gerados pelo crescimento natural do PIB, além dos investimentos em infraestrutura vinculados ao PAC

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O mercado de trabalho deverá permanecer aquecido em 2011. É o que afirma o diretor-técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioecômicos), Clemente Ganz Lúcio, segundo a Agência Brasil.

Os postos de trabalho serão gerados pelo crescimento natural do PIB (Produto Interno Bruto), além dos investimentos em infraestrutura vinculados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e à preparação das cidades para sediar a Copa do Mundo e a Olimpíada.

“O País tem, de fato, uma perspectiva de crescimento econômico para os próximos anos, especialmente no ano que vem, com redução do desemprego e continuidade do crescimento da renda média, o que faz com que a economia possa oferecer para a sociedade brasileira mudanças no ponto de vista distributivo, que altera a situação da desigualdade, das injustiças sociais, propiciando outro ambiente de mudanças favoráveis aos trabalhadores”, afirmou Ganz Lúcio.

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Taxa de desemprego
O Dieese divulgou, nesta quarta-feira (27), que a taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País diminuiu entre agosto e setembro deste ano, passando de 11,9% para 11,4% da PEA (População Economicamente Ativa).

De acordo com os dados, no mês passado o contingente de desempregados foi estimado em 2,516 milhões de pessoas, 109 mil a menos do que em agosto. Na comparação com setembro do ano passado, houve queda de 18,2%, já que, na época, o contingente de desempregados era de 3,076 milhões.

Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, também apresentou queda, passando de 8,6% para 8,2%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto passou de 3,3% para 3,2%.