Menos disputadas, novas carreiras são promissoras

"O conhecimento sobre novas áreas ainda é pequeno, por isso muitos optam pelas tradicionais", afirmou psicólogo do Colégio Nacional

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Todos os anos, cursos tradicionais como Medicina, Direito, Odontologia, Administração e Comunicação Social são os mais concorridos nos processos seletivos das universidades em todo o País. Ao escolher um deles, além da dificuldade em ingressar na faculdade, o aluno também enfrentará um mercado de trabalho em que a competição por uma vaga é maior.

Por isso, optar por novos cursos como Biomedicina, Economia Agroindustrial, Engenharia Ambiental, Aeronave, Física de Materiais, Química Industrial, Gestão da Informação, entre outros, pode ser uma alternativa para conseguir um emprego em um mercado menos disputado.

“O conhecimento sobre novas áreas ainda é pequeno, por isso muitos optam pelas tradicionais”, afirmou o psicólogo e responsável pelo projeto de orientação profissional do Colégio Nacional, Charlie Camilo.

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Novos cursos
O mercado vê com bons olhos as novas graduações, pois esperam que estas satisfaçam as necessidades dos clientes de maneira eficiente e com comodidade. “O profissional destas novas carreiras deve ter a habilidade de entender e atender a estas expectativas, além de realizar um trabalho no sentido de superá-las sempre de maneira positiva”, explicou Camilo.

De acordo com o orientador profissional, os interessados podem buscar mais informações nas coordenações das universidades, em revistas e sites especializados, e junto a profissionais que exercem estas novas carreiras.

Aperfeiçoamento contínuo
Os estudantes que escolhem esses cursos enfrentam outra dificuldade: convencer os pais de que a decisão será bem-sucedida. “Geralmente os pais os pressionam no sentido de seguir a profissão da família ou buscar cursos cujo retorno financeiro seja maior e satisfatório”, explicou Camilo.

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Este é o caso do aluno Alexandre Mendonça, que pretende cursar Tradução na Universidade Federal de Uberlândia (MG) e não tem o apoio dos pais. “Eles querem que eu faça cursinho para Medicina, mas essa é a vontade deles, não minha”, afirmou.

Para Mendonça, a escolha dessa profissão não se limitou à sua vocação, mas também considerou a oportunidade de novos empregos, como os que surgirão por causa da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016.

Segundo Camilo, é importante saber que trabalhar em uma área nova não deixará de demandar o espírito empreendedor, já que o mercado exigirá desses profissionais um aperfeiçoamento contínuo e busca de constantes inovações.