Más contratações podem custar até R$ 104 mil às empresas, diz estudo

41% das empresas estimam que as contratações ruins custaram-lhe mais do que US$ 25 mil e 25% disseram que os valores chegaram a US$ 50 mil

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Mais de dois terços das empresas americanas afirmaram ter cometido erros nos negócios durante o ano. Uns dos maiores deles veio das más contratações, cujos resultados acabaram custando a elas mais do que apenas egos feridos, mas um preço de US$ 50 mil, equivalente a R$ 104 mil.

As informações fazem parte de uma pesquisa recente do site americano CareerBuilder sobre os reais impactos das contratações mal conduzidas. De acordo com ela, 41% das empresas estimaram que tais processos ruins custaram-lhe mais do que US$ 25 mil (R$ 50 mil) e 25% disseram que os valores chegaram a US$ 50 mil (R$ 104 mil).

Ainda, 69% dos empregadores relataram que as más contratações baixaram a produtividade da empresa e a credibilidade dos profissionais e até mesmo alguns casos foram para a justiça.

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Enquanto alguns erros estavam além do controle do funcionário responsável pelas contratações, a pesquisa afirma que há maneiras de evitar uma contratação da pessoa errada para o cargo. “Quanto mais seletivo é o processo de contratação, menos provável será um resultado negativo”, disse a vice-presidente de Recursos Humanos do site, Rosemary Haefner.

Haefner aconselha ainda aos empregadores permitirem que os candidatos tenham a oportunidade de conhecer os futuros colegas de trabalho na área em que irá atuar. Além disso, eles devem provar as habilidades e experiências de trabalho necessárias para a posição, seja por meio de testes, entrevistas ou listar referências de seus últimos trabalhos.

Por que erros acontecem nesse processo?
Quando lhe pediram para dar uma razão às más contratações, 34% dos empregadores disseram que às vezes as coisas não deram certo. No entanto, 38% deles confessaram que precisavam preencher a vaga rapidamente, o que diminuiu o tempo do processo seletivo.

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Também, 21% afirmaram não ter conhecimento suficiente sobre os candidatos para os cargos que foram ocupados e 11% não verificaram as referências exigidas.