Marketing pessoal: não basta trabalhar duro, é preciso saber se vender

Especialista explicada o que os profissionais precisam saber antes de tentar promover seu trabalho dentro da empresa

Viviam Klanfer Nunes

Side profile of a group of young executives clapping (blurred)

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SÃO PAULO – O marketing pessoal vai muito além de ficar falando bem do seu trabalho para todos que cruzam seu caminho. De fato, o profissional, além de trabalhar duro e entregar resultados, precisa ‘vender seu peixe’, porém, é preciso ter muito cautela nesse processo.

De acordo com o gerente da área de petróleo e gás da Hays, Bruno Fonseca, o marketing pessoal será mais importante em determinadas áreas do que em outras. Nos campos mais técnicos, por exemplo, onde existem indicadores sólidos de performance, o marketing pessoal não será tão necessário. Já naqueles em que existe uma maior subjetividade no resultado do trabalho, será preciso se vender melhor.

Antes do marketing pessoal
Para realizar um bom marketing pessoal, o profissional precisa, antes de tudo, se conhecer e conhecer o seu trabalho. Segundo Fonseca, o primeiro passo para uma boa venda pessoal é começar avaliando seus pontos fortes e fracos. “Ele precisa fazer uma análise do seu trabalho, das suas competências e habilidades; Descobrir quais são seus desafios e aonde ele é verdadeiramente útil”, diz Fonseca.

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Em um segundo momento, após se conhecer bem, ele deve escolher um objetivo. “Ele deve entender para onde quer ir; Qual a sua meta”, diz. Pois bem. O próximo passo é olhar ao seu redor. Aqui, a sugestão é que o profissional faça uma pesquisa de mercado, analisando seus pares, ou seja, entender como aqueles que estão no mesmo nível que ele estão atuando.

“Selecione alguns profissionais que considere referência no seu campo de atuação e veja o que eles fizeram até agora; Se compare com eles; Entenda do que você precisa para se aproximar dessas pessoas”, sugere Fonseca. O objetivo é descobrir o que você precisa para também se tornar uma referência, para crescer.

Com tudo que você descobriu até aqui, é hora de tomar algumas decisões. Com base nos dados que você coletou sobre sua própria vida profissional, defina as mudanças necessárias. Defina um projeto de carreira.

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Nesse processo, é muito útil coletar feedbacks, de todas as pessoas que trabalham com você, seja subordinados, chefes ou pares. Peça que eles avaliem você e seu trabalho. Marque reuniões ou mesmo tente descobrir essas informações em encontros informais.

Após ter observado todos esses aspectos, você saberá quem são os profissionais para os quais você deverá direcionar seu marketing pessoal. Ainda, saberá falar melhor sobre você, seu trabalho e seus objetivos. Incluindo seu plano de ação para crescer. “Se você ficar falando bem do seu trabalho, para todo mundo, não passará de um chato; O marketing pessoal não é isso”, ressalta Fonseca.

O marketing pessoal na entrevista de emprego
Assim como é preciso se promover na empresa através do marketing pessoal, em um processo seletivo é preciso de certos cuidados para não manchar sua imagem. Confira os pontos chaves para impressionar na entrevista de emprego:

– Seja pontual;

– Cuidado com a roupa;

– Tenha uma postura – linguagem corporal – profissional. Ou seja, cuidado com a maneira de se sentar, de falar e de olhar. Até mesmo a forma como aperta a mão do recrutador pode ser trabalhada;

– Quando for falar de você, seja o mais claro possível a respeito dos seus objetivos profissionais. Saiba claramente o que você quer.