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SÃO PAULO – A mão-de-obra é o fator que mais pesa no preço final de um produto no Brasil, de acordo com a pesquisa IBR, realizada pela Grant Thornton International. Os dados mostraram que 49% dos 150 industriais brasileiros entrevistados disseram ser o custo com funcionários o que mais pesa no valor da mercadoria.
Na análise de todos os países, a pesquisa diz que a matéria-prima é o que mais tem peso no preço dos produtos, com 63% das respostas das 7.200 empresas entrevistadas, de 32 países. No Brasil, o custo com matéria-prima foi citado por 42% dos industriais ouvidos. No geral, o segundo item mais citado foi o gasto com energia, com 45% das respostas.
Mão-de-obra e matéria prima
Os empresários que disseram que a matéria-prima é o que mais pesa no valor do produto final foram os da Espanha (61%), seguida de Botswana (60%), Cingapura (60%), Tailândia (56%), França (56%), México (55%), Filipinas (55%), Armênia (54%), África do Sul (56%) e Itália (53%).
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Sobre o impacto da mão-de-obra, veja os países onde ela mais influencia os preços dos produtos:
País | % de respodentes |
Armênia | 81% |
Argentina | 73% |
Turquia | 71% |
África do Sul | 69% |
Japão | 67% |
Espanha | 62% |
Suécia | 61% |
Cingapura | 58% |
Polônia | 58% |
Austrália | 53% |
Fonte: Grant Thornton International
Questão energética
O valor pago pela energia, por sua vez, é um dos mais baixos no Brasil. De acordo com a pesquisa, 23% dos industriais citaram o recurso. O país está à frente somente da Austrália (18%) e empatado com Hong Kong (23%). Na outra ponta, estão Filipinas (68%), Botswana (65%) e Alemanha (58%).
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De acordo com a pesquisa, para diminuir os custos com energia e, ao mesmo tempo, contribuir para a diminuição do aquecimento global, empresas de todo o mundo estão revendo os hábitos: 58% estão tentando usar menos energia e 59% já conseguiram reduzir o consumo.