Mais da metade dos paulistanos muda de hábito em razão da gripe A

Pessoas com idade entre 16 e 24 anos e mulheres foram os grupos que mais mudaram de hábito após ocorrências da nova gripe

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SÃO PAULO – A gripe A (H1N1), após centenas de casos que ocorreram no ano passado, fez com que 53% dos paulistanos mudassem seus hábitos, apontou pesquisa realizada pela APPM (Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado).

De acordo com a pesquisa, 60% das pessoas com idade entre 16 e 24 anos mudaram a rotina em 2009, em razão da gripe A, sendo este o grupo em que mais houve mudanças. Entre as mulheres, 58% disseram ter mudado de hábito em razão da gripe.

As pessoas com idade acima de 45 anos foram os que menos mudaram de hábito, com 43% das respostas, seguido pelo grupo dos homens, em que houve 46% das respostas, como pode ser observado na tabela abaixo:

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Mudança de hábito após casos de gripe A 
Grupo Respostas
Homens 46%
Mulheres 58%
Idade de 16 a 24 anos 60%
Idade de 25 a 44 anos 55%
45 ou mais 43%
Até a 4ª série 50%
De 5ª a 8ª séries 51%
Ensino Médio 55%
Ensino Superior 52%
Até dois salários mínimos 50%
De dois a cinco salários mínimos 54%
De cinco a dez salários mínimos 53%
Acima de dez salários mínimos 56%

Hábitos
Após os casos de gripe no ano passado, 95% dos moradores da capital paulista começaram a lavar mais as mãos, enquanto 80% passaram a evitar aglomerações em locais fechados. Além disso, 78% dos brasileiros começaram a usar álcool em gel, hábito que se tornou mais frequente entre as pessoas com idade de 16 a 24 anos.

De acordo com a pesquisa, 36% das pessoas mudaram o hábito de apertar a mão de outras, por causa da H1N1. Quando se trata de transporte coletivo, 28% da população passou a evitá-lo, enquanto 16% começaram a tomar medicamentos ou vitaminas.

Medo
A pesquisa ainda aponta que 55% dos paulistanos têm medo de pegar a gripe A; dentre eles, 33% têm pouco medo e 22%, muito.

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Quando levado em conta os grupos estudados, as mulheres são quem mais se preocupam com a nova gripe, com 61%  das respostas.

Já aqueles que recebem de cinco a dez salários mínimos são os que menos se preocupam, sendo que, no grupo, 44% disseram ter medo da gripe.