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SÃO PAULO – O total de anos que o brasileiro passa estudando não exerce mais tanta influência sobre o quanto ele irá receber quando estiver empregado. É esse um dos temas abordados por estudo divulgado na última semana pelo Instituto de Pesquisa em Economia Aplicada (Ipea).
Conforme o levantamento, em 1995, o impacto médio da escolaridade sobre a remuneração era de aproximadamente 14%. Essa proporção foi caindo em ritmo constante até 2001, ao atingir 13%. Depois disso, até 2004, a retração acelerou de ritmo e chegou a algo em torno de 12,2%.
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“O que está acontecendo é que hoje, em relação ao passado, há mais pessoas com superior, médio e fundamental completo”, explicou um dos coordenadores do estudo, Gabriel Ulyssea.
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Dessa forma, o economista adicionou que, com mais profissionais qualificados no mercado, há maior potencial de preenchimento de vagas, o que torna desnecessária uma maior remuneração pelo serviço prestado.
Escolaridade média
“Na década de 90 a escolaridade média estava em torno de cinco anos. Em 2005, passou para oito anos”, contou Ulyssea.
Com isso há também uma diminuição da desigualdade. “E o fato de aumentar a quantidade daqueles que têm superior e médio completo faz com que esses trabalhadores se tornem uma mão de obra menos escassa”, concluiu.