Maioria dos profissionais pretende mudar de emprego neste ano

82% têm interesse em buscar novas oportunidades de emprego para este ano

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Uma pesquisa realizada pela consultoria 4Hunter revela que o mercado de trabalho nas áreas financeira, fiscal, jurídica e de recursos humanos está aquecido. Isso porque quase 82% dos profissionais destas áreas afirmaram ter interesse em buscar novas oportunidades de emprego para este ano.

Entre os 452 profissionais que fizeram parte do estudo, os mais “maduros” sentem mais vontade em conquistar novas posições: 86% dos profissionais acima de 50 anos estão interessados em novas oportunidades. Já profissionais de 21 a 28 anos, a taxa é de 68,5%, dos 29 aos 35 anos é de 79,9%, de 36 aos 42 de 84,4%.

O consultor de carreira e diretor-executivo da 4hunter, Carlos Felicissimo Ferreira, explica que o mercado de trabalho nestas áreas está bastante aquecido desde o começo de 2013, em comparação com o ano passado. “O processo de fechamento de uma vaga, que antes demorava cerca de três meses para acontecer, agora ocorre em questão de semanas. Ou seja, tem muita gente com disposição para sair de onde está em busca de novas oportunidades.”.

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Outro ponto que revela o aquecimento do mercado profissional nestas áreas, segundo Ferreira, é que as empresas passaram a intensificar a política de retenção de talentos, uma forma de segurar os bons profissionais nas companhias.

Mercado de trabalho
Apesar da disposição em mudar de emprego, o levantamento também aponta uma indefinição por parte dos profissionais em relação à melhoria do mercado de trabalho deste ano. Houve praticamente empate nas respostas: 32,7% acreditam que o mercado está um pouco melhor, enquanto 31,6% acham que está igual e 25,7% opinaram que está pior. Somente 10% acreditam que o mercado de trabalho melhorou.

Para o consultor, tais números demonstram uma incerteza quanto ao futuro. “Muitas empresas estão bem financeiramente, mas estão demitindo. E por que estão demitindo? Pode ser um temor em relação a uma eventual crise na economia e uma ação antecipada de reorganização dos custos e estruturas. A enquete deixa a impressão de que os empregadores e empregados estão sem norte quando falamos em contratar ou reduzir custos e equipes.”