Maioria dos executivos brasileiros não possui alimentação saudável

Além dessa constatação, outros 43,5% afirmaram ser sedentários e 31,7% têm índice elevado de estresse

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – Maioria dos executivos brasileiros não possui uma alimentação saudável, revela estudo realizado pela operadora de saúde Omint. De acordo com os dados, 96% dos 15.230 profissionais entrevistados afirmaram que não se alimentam adequadamente no dia a dia.

Além dessa constatação, outros 43,5% afirmaram ser sedentários e 31,7% têm índice elevado de estresse. Vale destacar que o estudo considerou apenas profissionais que ocupam cargos de gerência e diretoria dentro das empresas.

Excesso de peso
Como reflexo desse quadro de má alimentação e falta de atividade física, constatou-se que 42,4% dos entrevistados encontram-se com excesso de peso, fato este que aumenta muito os riscos de doenças, especialmente cardiovasculares.

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O estudo mostrou que essa população está com o IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 25. Como medida de comparação, vale dizer que, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma pessoa pode ser considerada obesa se estiver com o IMC acima de 30. A pesquisa ainda mostrou que 18,99% dos homens são obesos e 11,53% das mulheres estão em tal situação.

Consciência versus estímulo
O diretor médico da Omint, Caio Soares, avalia que as pessoas precisam, mais do que apenas ter consciência de que hábitos de vida saudáveis são importantes, ter estímulo. Soares entende que é preciso uma mudança de vida, e que para isso é necessário que as empresas façam sua parte.

Soares pontua a importância de estratégias focadas em prevenção de doenças e na qualidade de vida dos colaboradores. Esse tipo de postura já faz parte das atividades da área de Recursos Humanos e a perspectiva é de que cresça ainda mais nos próximos anos, observa o médico.

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A grande importância do tema saúde e qualidade de vida dos funcionários está ligada, em grande parte, à própria motivação entre os funcionários. Além disso, o foco nesse tema reduz o absenteísmo e, no longo prazo, ajuda a controlar os custos com a saúde, que hoje em dia está entre os maiores de qualquer companhia.

Doenças mais comuns
O levantamento da Omint também listou as doenças mais frequentes entre os executivos brasileiros, com a rinite ocupando a primeira posição do ranking. Essa doença, caracterizada por ser uma inflamação nas mucosas do nariz, atinge 28,3% dos entrevistados. O segundo lugar ficou com a alergia de pele, 22,3% das citações.

O terceiro problema de saúde mais comum entre os profissionais são as dores no pescoço e nos ombros. Na quarta e quinta posição ficaram obesidade e ansiedade.