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SÃO PAULO – Um levantamento realizado pela Grant Thornton revelou que 74% dos empresários brasileiros pretendem aumentar o salário dos seus funcionários nos próximos doze meses. No Brasil, o indicador ficou acima da média global, que foi de 62%. A pesquisa entrevistou 11 mil empresas de 39 países.
Entre os entrevistados do Brasil que disseram que pretendem pagar mais aos seus colaboradores, 30% informaram que o aumento deve ser acima da inflação. Na Austrália, este percentual chega a 35%, na Índia é de 39%, enquanto na África do Sul é de 29%. Já na Irlanda, Grécia e Armênia nenhuma empresa declarou que dará aumento maior que a inflação de seus países.
Crise econômica
O responsável pelo estudo na América Latina da Grant Thornton, Javier Martínez, explica que esta diferença pode ser explicada pela incerteza entre alguns países devido à crise na zona euro e nos Estados Unidos.
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“O impacto na economia brasileira é ainda limitado e os especialistas veem menor expansão econômica do País. Ainda assim, salários justos são prioridade para os empresários privados brasileiros, um excelente sinal para o consumo interno”, acrescenta.
Outros destaques
O levantamento indica ainda os países que mais de destacaram em relação ao aumento salarial. Os indicadores mais positivos foram registrados por Argentina, Austrália, Chile, Bélgica, Canadá, Tailândia e Turquia, todos com 92%.
Em contrapartida, os países onde menos empresários pretendem reajustar os salários são Irlanda (14%), Japão (15%) e Grécia (20%).
Regionalmente, os países Nórdicos e a América Latina (87% e 86%, respectivamente) apresentam o maior percentual de empresários que devem elevar os salários nos próximos doze meses. Em seguida aparece a Ásia (84%) e América do Norte (72%).
Na análise regional, os países Nórdicos e a América Latina (87% e 86%, respectivamente) apresentam o maior percentual de empresários que devem elevar os salários nos próximos doze meses. Em seguida aparece a Ásia (84%) e a América do Norte (72%).