Maioria das pessoas prefere festas de confraternização grande e fora da empresa

Outros 19% preferem que a festa de final de ano seja simples e, se possível, dentro da própria empresa

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – As tradicionais festas de final de ano são sempre comentários dos profissionais, seja antes do evento ou depois. Para saber qual tipo de confraternização que mais agradaria os profissionais, a Trabalhando.com realizou um levantamento com 200 pessoas.

O resultado foi que 70% dos entrevistados disseram que fazem questão que a festa seja um evento grande e preferencialmente fora da empresa, como em um sítio ou restaurante. Eles acreditam que está é a melhor maneira de ter integração entre os colegas.

Outros 19% preferem que haja uma confraternização, mas que ela seja simples e, se possível, dentro da própria empresa. Surpreendentemente, apenas 11% dos profissionais dizem não gostar das festas de final de ano realizadas pela empresa.

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Importante
O diretor-geral da Trabalhando.com Brasil, Renato Grinberg, afirma que a festa é importante porque é um momento da confraternização para integrar e motivar os colaboradores.

“A equipe passa o ano inteiro batalhando, enfrentando problemas e lidando com conflitos. Quando chega o final do ano, é importante que as pessoas tenham um tempo juntas, sem ter que lidar com situações de dificuldades, em um momento mais descontraído. Eles passam a se conhecer melhor não só como funcionários da empresa, o que pode proporcionar mais integração, cumplicidade e até mesmo motivação”, diz.

Cuidados
Apesar de ser um momento de descontração com os colegas, é necessário estar atento ao comportamento, para que aquilo que poderia ser uma oportunidade de se aproximar dos colegas não se transforme em um grande problema.

“Mesmo sendo uma festa, os profissionais tendem a lembrar dos deslizes e dos vexames que aconteceram durante o evento, por isso é importante lembrar que você está em uma festa da empresa e que essas pessoas são colegas de trabalho não seus amigos de infância”, explica o especialista.

Sete dicas
Para que a presença do profissional na festa de final de ano seja lembrada como um “mico” pelo resto do ano, Grinberg aconselha que a pessoa:

Não exagere na comida e na bebida: por mais que tudo seja à vontade, é sempre bom ter limites para evitar situações embaraçosas;

Não invente apelidos inadequados para os chefes ou colegas: a confraternização é um momento descontraído e não-profissional, mas isso não lhe dá o direito de caçoar das pessoas;

Não agarre as pessoas, passe cantadas ou faça declarações amorosas: é importante lembrar que mesmo em um evento fora da empresa, essas pessoas continuam sendo seus colegas de trabalho e no dia seguinte estarão no mesmo lugar e você terá que lidar com elas;

Se aceitar participar do amigo secreto, não dê presentes inadequados: cuidado com objetos muito pessoais, como roupas íntimas, que podem causar má impressão;

Cuidado com a roupa que usará na festa: apesar de estar em um ambiente informal é importante não abusar. Usar trajes não formais não significa ser vulgar;

Não aproveite o momento descontraído para pedir aumento de salário: não aproveite que bebeu um pouco mais e já está desinibido para pedir um aumento ou uma promoção para o chefe. Possivelmente ele não o levará a sério, ou pior, ele pode achar um abuso;

Não fale demais ou revele em detalhes sua vida pessoal: a confraternização também serve para que as pessoas possam se conhecer melhor, mas é importante ter limites e não falar demais.