Maior parte dos brasileiros atribui desemprego à falta de qualificação e experiência

Segundo dados divulgados pelo Ipea, motivo foi apontado por 23,7% das pessoas que se encontram nesta situação

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SÃO PAULO – A maior parte dos brasileiros atribui o desemprego à falta de qualificação ou experiência.

Segundo dados divulgados na última quarta-feira (19) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), tal motivo foi apontado por 23,7% das pessoas que se encontram nesta situação.

A falta de trabalho na área ou a concorrência foi a segunda explicação mais dada, sendo mencionada por 17,2% dos entrevistados, enquanto os processos seletivos complicados, demorados e custosos foram citados por 13% dos participantes.

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Na tabela abaixo é possível conferir os motivos mais citados:

Razões %
Falta de qualificação  e experiência 23,7%
Falta de trabalho na área e concorrência 17,2%
Processos seletivos  complicados, demorados e custosos 13%
Salários baixos 11,8%
Discriminação 10,1%
Falta de dinheiro para procurar trabalho 6,5%
Querer começar negócio próprio, mas não ter recurso 5,3%
Localde trabalho longe 4,7%
Não sabe onde procurar 4,1%
Jornada de trabalho inadequada 1,8%
Quer começar um negócio, mas acha demorado e complicado 1,2%
Quer começar negócio, mas não sabe como 0,6%

Inativos
Dentre os inativos, pessoas que estão fora do mercado de trabalho há algum tempo, a falta de qualificação é percebida como um fator importante e explica o fato de não terem procurado emprego na última semana (37,7%), sendo que este percentual sobe para 49,7% entre as pessoas que estão há menos tempo fora do mercado, até 35,99 meses.

Para aqueles que estão fora do mercado há mais de 240 meses, a falta de qualificação é apontada por 40,9%, enquanto que, entre os que estão inativos de 36 a 239,99 meses, o percentual apurado foi de 45,4%.

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Por região, os que mais atribuem a falta de qualificação como motivo para não procurar trabalho são os moradores da região Norte, Nordeste e Centro-Oeste (48,4%). No Sul e Sudeste este índice cai para 27,6%.

Por gênero, as mulheres são as que mais apontam tal fator: 40,6% para elas, contra 30,3% para os homens.