Magazine Luiza é condenada por jornada excessiva de trabalho em Alagoas

O Ministério Público do Trabalho pede condenação em R$ 2 milhões por danos morais coletivos

Luiza Belloni Veronesi

Publicidade

SÃO PAULO – O MPT (Ministério Público do Trabalho) propôs ações civis públicas, com pedido de liminar, contra as filiais da rede de varejo Magazine Luiza por irregularidades trabalhistas em quatro municípios de Alagoas. O MPT-AL pede condenação em R$ 2 milhões por danos morais coletivos.

O MPT e a SRTE-AL (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) constataram problemas referentes à jornada de trabalho, horas extras e intervalos para descanso durante o expediente nas lojas da rede em Arapiraca, Palmeira dos Índios, Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema.

Ainda foi comprovado que na maioria dos cartões de ponto havia registros de jornadas superiores a dez horas diárias, a existência de trabalho aos domingos e feriados, em jornada muitas vezes superiores a oito horas diárias, sem o devido pagamento nos contracheques ou folgas compensatórias.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

Liminar
Na ação em Santana do Ipanema, o MPT conseguiu liminar determinando que as lojas não prorroguem mais a jornada de trabalho além do limite legal, não exijam o trabalho aos domingos e dias de feriados, salvo em hipóteses previstas em lei.

A ação também prevê o pagamento das horas extras prestadas com adicional de, no mínimo, 50% do valor da hora normal. Em caso de descumprimento, as filiais pagarão multa de R$ 20 mil por obrigação violada.

Procurada pelo Portal InfoMoney, a rede Magazine Luiza informou que não tem um posicionamento sobre o assunto até o momento.