Lula promete a sindicalistas salário mínimo de R$ 465

Em reunião com representantes de centrais sindicais, Lula prometou manter rejuste do mínimo em 5,7%, elevando-o para R$ 465

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu aos sindicalistas manter o reajuste do salário mínimo em 5,7%, durante uma reunião com representantes das seis centrais sindicais, na última segunda-feira (19). Com isso, o valor do mínimo poderá passar para R$ 465 a partir de 1º de fevereiro.

De acordo com os sindicalistas, o presidente também decidiu convidar donos de bancos privados e representantes dos públicos para uma reunião na próxima quarta-feira (21), para pedir a redução do spread bancário e discutir alternativas para a redução dos juros cobrados nos empréstimos.

Redução dos juros

Segundo a Agência Brasil, os líderes sindicalistas também defenderam a redução imediata da taxa básica de juros em até 2,5%. Porém, Lula evitou emitir uma opinião sobre o assunto.

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“Quarta-feira (21) será o primeiro teste do governo. Se a redução for acima de 1% estamos satisfeitos. Lula disse que essa (a questão do spread bancário) é uma das questões mais importantes para se discutir nesse momento, porque o problema do Brasil é crédito e o dinheiro, do jeito que está caro, não pode ser mantido”, afirmou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.

Uma das reclamações feitas pelos sindicalistas foi referente ao spread do Banco do Brasil, o mais alto. Na última semana de dezembro, por exemplo, o spread praticado pelo banco era de 25,9%, sendo que houve bancos privados que mantiveram esse número em 15%. “Mostramos esse quadro ao presidente e ele se mostrou indignado”, afirmou o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Antônio Neto.

Desemprego

Os sindicalistas também afirmaram que Lula se mostrou surpreso com os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados na última segunda-feira (19), e que deverá anunciar um novo pacote de medidas de isenção fiscal para o setor de construção civil, um dos que mais emprega no País. Os detalhes do pacote não foram revelados na reunião.

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Entre as reivindicações apresentadas ao presidente, está a de que sejam exigidas garantias de emprego das empresas que recebem financiamento público e benefícios fiscais.