“Limpar a casa” é um dos sete conselhos para CEOs de primeira viagem

Não ouvir ninguém e transparência também estão entre os conselhos de executivos experientes para os iniciantes na função

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SÃO PAULO – “Limpar a casa”, de forma seletiva, é um dos sete conselhos de executivos experientes aos CEOs de “primeira viagem”, revela a 12ª edição da pesquisa CEO Sucession, da Booz & Company.

De acordo com o estudo, os novos CEOs, ou aspirantes a CEO, devem considerar lidar com as mudanças mais óbvias na equipe o quanto antes. Abaixo, as outras seis recomendações dos executivos experientes.

Mude devagar! Apesar de indicarem uma mudança rápida na equipe, os executivos experientes aconselham que a mudança de estratégia ocorra de forma mais gradual. Ainda que o CEO entenda que a estratégia atual está errada, ele deve certificar-se de que a empresa tenha bases sólidas antes de leva-lá em outra direção.

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Fuja dos perigos! Entenda como cada parte da empresa funciona e qual tem sido o seu desempenho.

Seja transparente! O novo executivo deve agir de forma decisiva ao fazer as mudanças mais urgentes; contudo, ele deve ser o mais aberto possível sobre planos e motivações, com todos os envolvidos.

Não ouça ninguém! Este conselho pode parecer arrogante, porém, ressalta o levantamento, cada um age conforme seus próprios interesses, e nem sempre estes interesses estão de acordo com o que é melhor para o CEO ou para a empresa.

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Encontre um parceiro! A gestão pode ser mais bem-sucedida se o CEO encontrar alguém, que não tenham nenhum interesse além do seu sucesso, com quem possa discutir planos de forma aberta.

Coloque a vida pessoal em ordem! A última sugestão dos executivos experientes é para que os novos CEOs, ou aspirantes, gerenciem com cuidado o tempo e a vida pessoal.

Números
Ainda conforme o levantamento da Booz & Company, nove entre cada dez executivos que assumiram o cargo de CEO no Brasil, em 2011, nunca haviam ocupado o posto.

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O estudo revelou também que, no ano passado, 71% das empresas brasileiras que trocaram o seu CEO preferiram buscar um substituto nos seus quadros internos, sendo que, entre 2008 e 2011, os dirigentes formados “em casa” conseguiram um retorno quatro vezes maior para os acionistas, do que aqueles que vieram do mercado.