Líderes precisam mudar forma de agir para ter time de sucesso

Para especialista, líderes precisam recrutar, treinar e avaliar, além de acompanhar os seus times

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SÃO PAULO – O segredo de uma equipe de sucesso passa, entre outras coisas, pela forma de agir do líder, segundo alerta do professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais e membro dos conselhos de administração da Sadia e da Ambev, Vicente Falconi.

Na opinião dele, os líderes precisam saber recrutar, treinar e avaliar o desempenho de seus colaboradores, além de acompanhar os seus times.

“Os chefes precisam saber recrutar, treinar as pessoas certas e avaliar seu desempenho. Este é o segredo de um bom time, só que a maioria das pessoas delega isso para o RH (…) A diferença entre aqueles que alcançam resultados excepcionais é justamente saber que a responsabilidade de ter um time bom é competência do líder. E ainda hoje são raríssimos os líderes que recrutam e acompanham seus times”, diz.

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Retendo o conhecimento

Ainda de acordo com Falconi, as atitudes do líder também influenciam na boa produtividade da empresa que, por sua vez, reflete o nível de turn-over (rotatividade de pessoal) do lugar.

Para ele, quando a rotatividade é muito alta, há uma grande perda de conhecimento na companhia, sobretudo, do chamado conhecimento tácito, ou seja, a bagagem cultural de cada indivíduo.

Falconi explica que há dois tipos de conhecimento, o explícito, que pode ser escrito e documentado e deve ser compartilhado na empresa, e o tácito, que as pessoas vão buscar fora do ambiente de trabalho para melhorar o seu desempenho.

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“Para bater a meta, as pessoas vão atrás de conhecimento e trazem isso para dentro da empresa. Quando se vê um turn-over muito alto, é o conhecimento tácito que se perde”.

Alta rotatividade

De acordo com o diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudo Socioeconômico), Clemente Ganz Luz, a alta rotatividade ainda é bem presente no mercado de trabalho brasileiro, por conta da flexibilidade deste.

Além disso, ela pode ser explicada pelo fato das empresas ajustarem a demanda de produção à contratação ou demissão de funcionários, principalmente os de cargos como ajudantes, auxiliares e assistentes.