Jovens enfrentam novos problemas no mercado de trabalho, diz Ipea

Trabalho juvenil é caracterizado pela alta rotatividade, já que os jovens buscam novas experiências profissionais

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Os jovens representam 26,4% da população nacional, segundo pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Em 2008, eram 50,2 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos.

De acordo com o levantamento, os jovens estão enfrentando novos problemas no mercado de trabalho, como a inserção em empregos que exigem menos qualificação e que, por isso, oferecem baixos salários e não registram os profissionais. Entre os jovens de 18 a 24 anos, 50% trabalham sem carteira assinada, enquanto na população de 25 a 29 anos, o índice é de 30%.

Para o Ipea, o trabalho juvenil é caracterizado pela alta rotatividade, já que os jovens buscam novas experiências profissionais e maneiras inovadoras de geração de renda.

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Desemprego
O desemprego também afeta a população jovem, a porcentagem é maior entre os de 15 a 17 anos (22,6%), no grupo de 18 a 24 anos, o índice é de 16,7% e de 9,5% para os jovens de 25 a 29 anos.

A pesquisa destacou também que a taxa de inatividade é maior entre as mulheres, de 31,7% entre as de 18 e 24 anos e de 32,7% para as de 25 a 29 anos. No caso dos homens, a porcentagem é de 13,7% e 10,1%, respectivamente.

Educação
Em relação à educação, o estudo apontou que, entre a população de 15 a 17 anos, menos da metade (48%) frequentam o Ensino Médio, 44% não concluíram o Ensino Fundamental e 18% estão fora da escola.

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Na população entre 18 e 24 anos, 31% dos jovens frequentam a escola e apenas 13% estão matriculados no Ensino Superior.

Para 42,2% dos homens jovens, o principal motivo de abandono da escola é devido à oportunidade de emprego, enquanto, entre as mulheres, a gravidez é a principal causa, com 21,1%.

Entre os jovens analfabetos, a porcentagem é maior entre os de 25 a 29 anos, com 4,3%, seguido pelo grupo de 18 a 24 anos (2,4%) e entre 15 e 17 anos (1,7%).