Jovens da classe C estudam mais que os pais e têm melhores postos de trabalho

De acordo com pesquisa, entre a população de 18 e 25 anos, as profissões mais recorrentes são vendedores de lojas e mercados

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SÃO PAULO – Com nível de escolaridade superior ao conseguido por seus pais, os jovens da classe C estão conquistando melhores posições no mercado de trabalho, segundo revela pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, com base nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o levantamento, entre a população de 18 e 25 anos, as profissões mais recorrentes são vendedores de lojas e mercados, auxiliares administrativos, operadores de telemarketing, caixas e bilheteiros e recepcionistas, nesta ordem.

Já aqueles cuja faixa etária varia de 45 a 65 anos costumam exercer as profissões de domésticos, vendedores de lojas ou mercados, trabalhadores da construção civil, cozinheiros e zeladores.

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Educação
De modo geral, 68% dos jovens de classe média estudaram mais do que seus pais.

Na classe C, 58% dos pais frequentaram pelo menos alguma série do Ensino Fundamental e a maioria dos filhos (65%) completou esse nível de estudo e esteve ao menos nas séries iniciais do nível Médio.

Nas faixa de renda mais alta (classe A), tanto pais (71%) como filhos (74%) cursaram pelo menos algum ano do Ensino Superior, sendo que, neste caso, as profissões exercidas pelas duas gerações são mais homogêneas: gerentes de produção, executivos, médicos, advogados e bancários, pelos pais, e bancários, profissionais de marketing e comunicação, gerentes de produção, advogados e trainees, pelos filhos.

Brasil
No Brasil, ainda segundo a pesquisa, a maior parte das pessoas (49%) com idades entre 45 e 65 anos completou o Ensino Fundamental, enquanto que os mais jovens, de 18 a 25 anos, completaram o Ensino Médio (57%).

As profissões predominantes, nos caso dos pais, são as seguintes: domésticos (8,8%), vendedores (5,5%), trabalhadores da construção civil (4,1%), gerentes de produção (3,9%) e auxiliar administrativo (3,4%).

Já entre os mais jovens, as ocupações de vendedores (10,6%), auxiliar administrativo (7,9%), operador de telemarketing (3,3%), recepcionistas (3%), caixas e bilheteiros (2,9%) são as mais comuns.