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SÃO PAULO – Na metade do ano, é comum que algumas empresas antecipem a primeira parcela do 13º salário de seus colaboradores. Segundo especialistas, para quem tem alguma pendência financeira, a primeira parcela do 13º é um bom momento para quitar dívidas e antecipar parcelas de financiamentos, por exemplo.
Mas, se você está com as contas em dia, o ideal é que o destino deste dinheiro seja alguma aplicação financeira, para que você não perca seu poder de compra e consiga acumular um montante ainda maior nas festas de final de ano.
Na opinião do professor do Ibmec-RJ, Gilberto Braga, o Tesouro Direto é uma opção interessante neste momento, por conta do baixo custo da aplicação e da rentabilidade que oferece.
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É importante lembrar que existem vários tipos de títulos comercializados pelo Tesouro Direto, cada um indicado para determinado objetivo e cenário econômico.
Para o gestor da Lecca, Georges Catalão, mesmo que a taxa de juros esteja no menor nível da história, este pode ser um bom momento para investir em títulos indexados à Selic, as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro). “Achamos que é difícil o Banco Central continuar reduzindo os juros por muito tempo, dada a expectativa de inflação no ano que vem. Por isso, entre as opções de títulos existentes, aqueles atrelados à Selic oferecem a melhor relação risco/retorno”, diz o gestor.
Para quem acredita que a inflação deve ser alta e quer proteger o investimento do avanço dos preços, as NTN-B (Nota do Tesouro Nacional- Série B) também são uma opção. É importante lembrar, no entanto, que estes títulos são mais voláteis e por isso o ideal é adequar o prazo do investimento com o seu objetivo. Assim, resgatando apenas no final da validade do título, você garante aquela rentabilidade que foi acordada no momento da compra.
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Para o especialista da MoneyFit, André Massaro, em alguns casos, a poupança ainda continua sendo um alternativa. “A poupança é sempre um bom investimento e o brasileiro a prefere por ser mais tranquila e segura”, afirma Massaro.
Gilberto Braga também defende a poupança como um bom investimento a curto prazo. “Ela passa mais segurança e ainda é uma opção atraente”, explica.
Já a Bolsa de Valores, segundo o professor, é mais recomendada para os investidores que aceitam correr riscos e que não possuem expectativas a curto prazo.
E quem não quer investir?
No caso daqueles que não pretendem investir sua primeira parcela do 13º salário, a dica do professor da Ibmec é fazer um planejamento antes de gastar esse dinheiro, para não ficar com a conta zerada antes das festas de final de ano.
“Muitas pessoas têm dado o 13º como entrada em veículos, fazendo parcelamentos de até 24 vezes. Essa é uma boa alternativa”, diz. Além dos automóveis, ele indica a possibilidade de se comprar eletroeletrônicos antes dos impostos aumentarem. “São boas opções para quem quer gastar agora”.