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SÃO PAULO – Somente com queda na Selic – taxa básica de juro -, o processo de aumento da renda do trabalho e avanço na oferta de empregos, que acontece desde 2005, continuará. Para isso, a União deve investir mais em saúde e educação e reduzir as despesas com pagamentos de juros da dívida pública.
A opinião é do presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcio Pochman, e foi dada nesta quarta-feira (12) durante divulgação do estudo “A distribuição funcional da renda no Brasil: situação recente”. Os dados mostram que a principal fonte de renda do País em 2011 será o trabalho e, por isso, a recomendação ao governo.
Segundo o estudo, deve haver diminuição da taxa básica de juro porque não há inflação por demanda ou aquecimento do consumo. A Selic está hoje em 13,75%. Em alta, ela inibe investimentos das empresas e as compras a prazo.
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Gastos nacionais
Confira abaixo o que mostra o levantamento em relação aos gastos do governo:
Brasil: gastos acumulados com juros, saúde, educação e investimentos da União entre 2000 e 2007 | |||
Gasto | Total | ||
Juros | R$ 1,267 trilhões | ||
Saúde | R$ 310,9 bilhões | ||
Educação | R$ 149,9 bilhões | ||
Investimentos | R$ 93,8 bilhões |
Fonte: Ipea
Desigualdades
O presidente do Ipea lembrou que a distribuição de renda no Brasil vem melhorando em período bem recente, com a redução das desigualdades entre os que ganham mais e os que ganham menos. Ao mesmo tempo, está havendo maior participação dos salários na renda nacional.
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“Toda vez que aumenta essa participação do salário na renda nacional, há redução da desigualdade e há melhoria na distribuição de renda”.