Intra-empreendedorismo: funcionário deve agir como dono, mas não mandar

Empreendedorismo deve ser demonstrado por meio de novas idéias para a empresa e com bom senso por parte de colaborador

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Muitas empresas adotam o intra-empreendedorismo, que nada mais é do que quando o funcionário passa a se sentir dono da empresa e tem liberdade para criar novos projetos e orientá-los. O ambiente de trabalho permite isso e novas idéias são cobradas do funcionário.

Apesar de o colaborador ganhar com esta prática, já que terá mais liberdade e se sentirá como o empreendedor, deve ter bom senso quando o método for aplicado na empresa, porque mesmo com o ambiente mais descontraído, deve ter limites.

Cuidados a tomar!

De acordo com o vice-presidente executivo do Grupo Foco, Adriano Morais de Araújo, o funcionário tem de agir com discernimento, quando for aplicado o intra-empreendedorismo.

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“Deve-se tomar cuidado, porque você envolve o profissional, mas ele não pode perder o senso de limite. Ele não pode sair mandando e desmandando e ainda tem de saber respeitar as normas e o outro dentro da empresa.”

Armadilha

Além disso, o vice-presidente acredita que, se o bom senso não for praticado, o funcionário cairá em uma armadilha. Ele tem de ter em mente que não manda na empresa, não pode demitir nem tomar decisões, apenas agir como empreendedor.

O empreendedorismo deve ser demonstrado, neste caso, de maneira a sugerir novas idéias, o que significa ter noção do orçamento da empresa também.

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Boa opção

Segundo Araújo, o intra-empreendedorismo é muito positivo para a empresa, já que o funcionário trabalha com mais vontade, garra e energia.

“Com relação à equipe, é muito bom porque os profissionais cuidam como se o negócio, o projeto, fosse seu. O empregado tem que fazer e contribuir para que a empresa perpetue e isso traz segurança para a equipe”.

Desligamento é doloroso

Neste caso, um processo de demissão se torna muito mais difícil. “Você trabalha com muito mais garra no intra-empreendedorismo. E, quando a pessoa é desligada, o sofrimento é maior, já que ela tinha a empresa como se fosse dela”, explicou Araújo.