Internet: 66% das empresas controlam acesso de profissionais à web

As principais restrições são para os sites de relacionamentos (48%), de comunicação (41%) e e-mails pessoais (30%)

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – A maioria das empresas brasileiras (66%) adota algum tipo de medida de controle ao acesso de profissionais à internet. É o que aponta um levantamento realizado pelo Cetic.br (Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil).

As principais restrições são para os sites de relacionamentos (48%), de comunicação (41%) e e-mails pessoais (30%).

As empresas investem cada vez mais em monitoramento para evitar que o profissional, mesmo sem querer, coloque a empresa em risco, e, consequentemente, o seu trabalho. Essa atitude não pode ser considerada uma invasão de privacidade, pois a pessoa está usando o domínio da empresa, além de o uso dessas páginas diminuir a produtividade dos funcionários.

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Celulares corporativos e acesso remoto
Em relação aos celulares corporativos, a pesquisa afirma que 65% das empresas declaram usar. Outro destaque do estudo é o crescimento expressivo da conexão via celular ou modem 3G, que passou de 4% em 2006 para 10% em 2009.

No mesmo período, também foi registrado aumento das empresas que oferecem acesso remoto ao seu sistema de computadores para os funcionários trabalharem fora das suas dependências: a proporção atingiu 25% das empresas com computador, alta de 10 pontos percentuais em relação a 2006.

Como as empresas utilizam a internet
O estudo mostra ainda que as empresas utilizam cada vez mais a internet para o fornecimento de informações sobre os produtos e serviços e cada vez menos para as transações comerciais. Mais da metade das consultadas (54%) disse usar a rede para a troca de mensagens instantâneas e 20% para o uso de telefone ou videoconferência sobre IP.

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Metade dos entrevistados declarou ainda que algumas funções que exigem especialistas em TI (Tecnologia da Informação) foram exercidas por fornecedores externos. “Estes números confirmam a tendência crescente à terceirização dos serviços de TI por parte das empresas brasileiras”, finaliza o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.