Interior oferece vagas de emprego: veja o que atentar antes de se candidatar

Mudança de cidade pode ser alternativa ao desemprego; analise o novo estilo de vida antes de decidir se candidatar

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – De acordo com a empresa de transição de carreira Korum, 35 vagas de emprego são abertas no interior diariamente, sendo 70% ofertadas por empresas da Região Metropolitana de Campinas, em Sorocaba e Ribeirão Preto. O problema, no entanto, é que faltam profissionais dispostos a trabalhar nessas regiões.

“Sobram vagas e faltam profissionais com qualificação: inglês avançado ou fluente e dispostos a mudar de região, pois as vagas estão em todas as regiões metropolitanas do Estado”, disse o diretor da Korum, Adilson Mirante.

Dentre as áreas que precisam desses profissionais, estão a de compras, finanças, contábil e de auditores e advogados tributários.

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Análise

Mas a mudança de cidade assusta certos profissionais, já que implica adquirir outro estilo de vida. Por isso, antes de se render às vagas no interior como alternativa ao desemprego, é preciso verificar se você se adaptaria ao estilo diferente do das grandes cidades.

Viaje ao local para se certificar de que gostaria de viver ali: atente ao fato de a população ser acolhedora e aos serviços oferecidos. Pense também se teria condições de viver longe de sua família, o que pode acontecer em alguns casos.

Com relação ao ambiente de trabalho, a mudança de emprego para o interior se daria da mesma maneira que a troca de um emprego qualquer. No início, peça ajuda, quando necessário, e esteja bem atento ao treinamento.

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Outros profissionais

Enquanto o cenário no mercado de trabalho é de grande oferta de vagas para os profissionais mais qualificados, entre os gerentes e diretores de primeira linha, a situação é oposta: sobram profissionais porque as empresas estão desligando altos executivos.

De acordo com Mirante, isso acontece devido às fusões na empresa, redução de níveis hierárquicos, enxugamento de custos e diminuição de salários, principalmente nos segmentos em que a concorrência chinesa afeta o setor, como no caso da indústria têxtil.