Integração só existe quando profissionais têm autonomia, diz especialista

Para o consultor da Muttare, Daniel Maldaner, bons resultados apenas são alcançados quando os profissionais têm liberdade

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – Integrar uma equipe pode não ser fácil, mas a tarefa pode se revelar ainda mais complicada na presença de um líder centralizador. A informação é do especialista em dinâmicas de grupos e consultor associado da Muttare, Daniel Maldaner.

Para atingir a excelência, uma equipe precisa de dois fatores: autonomia e liberdade, afinal, os profissionais que fazem parte de uma equipe precisam se sentir livres para colaborar com seu melhor.

Contudo, para que isso ocorra de fato, a aprovação do gestor se faz fundamental, pois se o executivo dificultar ou impedir a autonomia de seus contratados, o mesmo poderá sentir mais tarde o peso das próprias ações. “O líder centralizador impede o amadurecimento da equipe na medida que se posiciona sempre à frente de um processo decisório”, conta Maldaner.

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Por isso, a tendência natural de uma empresa que deseja ser bem-sucedida está cada vez mais relacionada à autonomia conferida aos contratados. “Integração apenas existe quando os colaboradores de uma organização possuem autonomia”, defende Maldaner.

Benefícios para a empresa
Entre os benefícios de deixar um profissional participar de pequenas decisões está o comprometimento dos colaboradores com suas atividades e ainda um possível lucro para as empresas.

“Ao permitir a participação da equipe nas decisões, os profissionais apresentam melhores resultados e trazem, ainda, soluções mais inovadoras para as empresas que podem ter seu desempenho financeiro favorecido”, explica Maldaner.

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Alternativas
Mas será que além de conferir autonomia, existem outras maneiras de integrar uma equipe? De acordo com o diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, sim.

“Ao conhecer a equipe, o gestor precisa realizar avaliações periódicas de seus colaboradores para observar os pontos positivos e negativos a serem trabalhados em cada um”, explica.

Segundo ele, esse processo é necessário para obter melhores resultados na companhia. “A maior dificuldade dos gestores é a formalidade das relações trabalhistas. Nem sempre um executivo tem a capacidade e a sensibilidade de trabalhar a si próprio e o outro”, diz Raffa, que garante que ao trabalhar essa aproximação, o líder terá melhores resultados.

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“Pensar que eu sou o líder e ele é o subordinado é errôneo. O correto é pensar que esse indivíduo faz parte da minha equipe e eu faço parte do trabalho dele”, diz o diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos.

Não esqueça!
Para alcançar bons resultados e integrar sua equipe não esqueça ainda de realizar reuniões periódicas, trabalhar com resultados e avaliações de curto, médio e longo prazo e de quebrar paradigmas.

“Existem conflitos que precisam ser resolvidos entre o grupo. As ideias diferentes são necessárias para o crescimento da empresa, o que elimina a possibilidade de desavenças”, diz Raffa.