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SÃO PAULO – Os servidores públicos do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) anunciaram uma paralisação por tempo indeterminado com início nesta quinta-feira (02). No estado de São Paulo a greve envolve cerca de 9 mil trabalhadores distribuídos por 164 agências de atendimento.
A decisão foi tomada em assembléia sindical no dia 30, quando acabou o prazo estabelecido para o governo apresentar soluções para a categoria – que parou também em abril.
Reajuste de 18%
Entre as principais reivindicações está a reposição salarial imediata de 18% referente ao governo Lula, e recomposição de 47% referente às perdas salariais acumuladas desde 1995, segundo estimativa da Fenasp (Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social).
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O Ministério da Previdência propôs 0,01% de reajuste e R$ 21,00 de gratificação por produtividade assim que iniciaram as negociações. As medidas foram rejeitadas pelos servidores e nenhum outro projeto foi elaborado até o momento.
Perspectivas profissionais
Os sindicatos pedem também a implementação de um plano de carreira, com teto salarial de R$ 1,5 mil, melhores condições de trabalho, contratação de mais funcionários e a incorporação de todas as gratificações na remuneração.
Ainda não existe uma estimativa oficial da adesão dos servidores. Mesmo assim, a recomendação é que os beneficiários não se dirijam às agências de atendimento na quinta-feira.
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Informações sobre o funcionamento dos postos estarão disponíveis no site da Previdência (www.previdencia.gov.br) e no telefone 0800 780191