Iniciando sua vida profissional? Conheça mais sobre o mercado de trabalho

São 20,6 milhões de trabalhadores no País; 15,8% deles têm entre 18 e 24 anos; homens são maioria (55,7%)

Waldeli Azevedo

Publicidade

SÃO PAULO – É natural que você, que está iniciando agora sua vida profissional, queira saber quantas pessoas da sua idade estão no mercado de trabalho. Afinal, em breve terá que entrar na disputa por uma vaga!

Segundo a última Pesquisa de Emprego divulgada pelo IBGE, com dados do mês de março, do total de 20,6 milhões de trabalhadores ocupados do País, 15,8% possuíam entre 18 e 24 anos.

A grande maioria, 63,2%, situa-se na faixa de 25 a 49 anos e 19,1% têm 50 anos ou mais. Entre os mais novos, apenas 0,3% tem entre 10 e 14 anos e 1,9% entre 15 e 17 anos. Ainda na população ocupada, 55,7% dos trabalhadores são homens.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Mais oportunidade para jovens!

Entre as regiões analisadas pela pesquisa (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), a capital mineira foi a que apresentou um maior número de jovens trabalhadores entre 18 e 24 anos: 19%.

São Paulo vem na segunda posição, com 16,9%, seguido por Porto Alegre, com 16%.

Estudar é preciso

Entre o total de pessoas empregadas no Brasil, 41,8% trabalham com registro em carteira em empresas privadas, enquanto 14% atuam também no setor privado, porém sem carteira assinada. Outros 19,5% trabalham por conta própria.

Continua depois da publicidade

E para quem está cansado de estudar, coragem! Do total de pessoas ocupadas, ou seja, que estão trabalhando atualmente, 53,6% possuem 11 anos ou mais de estudo.

De olho nas oportunidades

E onde estão estes trabalhadores? Analisando-se os diversos setores da economia, a maior parcela da população ocupada (19,4%) atua no comércio; 16,9% na indústria; 16,9% em serviços de alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais; 15,6% em educação, saúde, serviços sociais e administração pública.

Outros 14,9% em serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira; 8,4% em serviços domésticos e 7,4% no setor de construção.

Como não dá para trabalhar sem pensar no salário, vale destacar que a remuneração média real habitual do brasileiro, segundo o IBGE, é de R$ 1.109,50. Entre as regiões analisadas, São Paulo fica com o salário mais alto (R$ 1.282,20).

Na seqüência, estão: Porto Alegre (R$ 1.057,30), Rio de Janeiro (R$ 1.096,00), Belo Horizonte (R$ 959,00), Salvador (R$ 854,50) e Recife (R$ 760,80).

Do outro lado da balança

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego nas seis regiões analisadas subiu para 10,4% da PEA (população economicamente ativa), que hoje contabiliza 22,9 milhões de pessoas.

Para quem não sabe, a PEA reúne o grupo de pessoas empregadas (população ocupada) e as que estão em busca da oportunidade (população desocupada).

Entre os que procuram atualmente uma colocação, 55,4% são mulheres. E quando o assunto é idade, a maior parcela (46,5%) situa-se na faixa de 25 a 49 anos, seguida por 39% de jovens entre 18 e 24 anos.

Ainda entre os que procuram emprego, 8% têm entre 15 e 17 anos, enquanto 5,9% têm idade igual ou superior aos 50 anos. Entre os desempregados à procura de uma oportunidade, 79,7% já trabalharam anteriormente e 52,3% possuem 11 anos ou mais de estudo.