Inglês só não basta! Para trabalhar no exterior é preciso falar idioma local

Segundo pesquisa, ao expandir negócios para outros países, 57% dos executivos dizem que não teriam sucesso só com o inglês

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SÃO PAULO – Foi-se o tempo que a língua inglesa era o único idioma exigido de um profissional que almejava trabalhar no exterior.

De acordo com pesquisa realizada pela Regus, ao expandir os negócios para outros países, 57% dos executivos brasileiros acreditam que não teriam sucesso nas operações no exterior utilizando somente o inglês, necessitando de fluência no idioma local.

Além disso, 75% dos entrevistados no Brasil afirmam que, nas empresas em que trabalham, apenas gerentes com fluência no idioma local do país são designados para comandar operações no exterior.

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Nos dois casos, a média brasileira supera a global, que ficou em 54% e 48%, respectivamente.

Empresas
Ainda de acordo com o levantamento, feito com mais de 12 mil profissionais em todo o mundo, 58% das empresas pretendem expandir a atuação para o exterior nos próximos anos, sendo que no Brasil este percentual sobe para 65%.

“A pesquisa mostra evidências de que, no atual cenário econômico, as empresas brasileiras que expandiram a atuação para novos mercados no exterior estão conseguindo melhores resultados em comparação com as companhias que permanecem atuando em seu próprio mercado de origem”, diz o diretor geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro.

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Neste sentido, 67% dos executivos brasileiros dizem ser essencial ter um gerente do próprio país de origem da empresa quando se inicia a operação no exterior.

Por outro lado, 77% afirma ser essencial ter uma equipe local neste período, apesar de 56% dos executivos acharem difícil formar a equipe ideal quando iniciam a presença em um país estrangeiro.

“As contratações da equipe devem ser bem avaliadas e ponderadas. A decisão sobre contratar um gestor local ou um gerente do país de origem da organização é crucial, e acreditamos que isso depende muito das vendas estarem nas mãos de alguns poucos distribuidores de grande porte ou da necessidade de um contato direto com uma grande variedade de clientes”, finaliza Ribeiro.