Indústria paulista fechou 52,5 mil postos de trabalho em 2012

No ano, a taxa de emprego teve queda de 2%, frente a 2011

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – As indústrias paulistas registraram o fechamento de 52,5 mil postos de trabalho no ano passado. É o que revelou um estudo divulgado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) nesta terça-feira (22).

No ano, a taxa de emprego teve queda de 2%, frente a 2011. Somente em dezembro foram fechadas 66,5 mil vagas.

Entre os 22 setores analisados pela pesquisa, 16 tiveram resultado negativo no ano passado e 6 tiveram alta. O emprego no setor de Metalurgia registrou a maior queda com -8% em 2012, seguido pelo desempenho ruim na indústria de Produtos Têxteis, que encerrou o ano com declínio de 6,6%.

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Já os segmentos de Bebidas e Fabricação de Coque, Produtos Derivados do Petróleo e Biocombustíveis apuraram ganhos no ano de 7,4% e 5,6%, respectivamente.

Região
Entre as 36 regiões paulistas analisadas, apenas 9 apresentaram quadro positivo, contra 27 que tiveram quadro negativo.

Entre os destaques negativos estão destaque para Cubatão, que computou a queda mais expressiva do ano com -9,60%, abatida pelas perdas em Celulose, Papel e Produtos de Papel (-90,17%) e Metalurgia (-16,42%), Americana fechou o ano com baixa de 7,18%, pressionada pelo desempenho ruim dos setores de Confecção do Vestuário e Acessórios (-16,59%) e Produtos Têxteis (-10,76%) e Diadema que teve queda de 5,95%, com perdas mais expressivas em Metalurgia (-33,64%) e Produtos de Borracha e de Material Plástico (-11,33%).

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Entre os destaques positivos estão Presidente Prudente foi a cidade que apresentou a maior alta, com taxa de 9,62% em 2012, impulsionada por Artefatos de Couro e Calçados (33,05%) e Produtos Alimentícios (17,50%), seguido pela região de Botucatu registrou ganho de 5,18%, sob influência positiva dos setores de Produtos Alimentícios (19,17%) e Produção de Minerais Não Metálicos (18,79%). Enquanto Franca subiu 3,71%, influenciada por Artefatos de Couro e Calçados (4,19%) e Produtos Alimentícios (4,01%).