Indústria paulista contratou 0,22% mais trabalhadores em setembro, segundo Ciesp

Foram criados 4,334 mil empregos; em relação a set/04, desempenho é inferior às vagas geradas (12,144 mil)

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Foram criados 4,334 mil empregos na indústria paulista em setembro, incrementando a força de trabalho do setor em 0,22% frente a agosto, quando os empregos haviam recuado 0,08% diante de julho. O ritmo de geração de vagas vinha desacelerando desde maio, retomando força no nono mês do ano.

Apesar do aumento das vagas em setembro, o resultado é inferior ao total de empregos gerados em igual mês de 2004 (12,144 mil). No período acumulado no ano, a criação de postos de trabalho chegou a 52,506 mil colocações, 37,7 mil empregos a menos que nos nove primeiros meses de 2004.

Os números, divulgados nesta terça-feira (18), são do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), e foram coletados a partir de informações apuradas de 1.818 indústrias do estado.

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Marília contratou mais

Regionalmente, Marília foi a campeã em contratações no mês de setembro, aumentando sua mão-de-obra em 1,61%, seguida por Araçatuba (1,33%) e Piracicaba (1,0%). Vale destacar que a capital paulista proporcionou 0,15% mais empregos na comparação com agosto.

Na região metropolitana o resultado também foi positivo em São Bernardo do Campo (0,32%), Santo André (0,22%) e São Caetano do Sul (0,10%).

Ainda de acordo com a pesquisa, os destaques da indústria paulista no mês foram os setores de couros e artigos de viagem (1,85%), confecções e artigos de vestuário (1,32%) e bebidas (1,28%).

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Na contramão, cidades como São João da Boa Vista (-2,0%), Araraquara (-1,79%), Jaú (-1,0%) e Franca (-1,0%) cortaram vagas de emprego no período. Na região metropolitana de São Paulo, Diadema foi o destaque negativo, com redução no número de vagas (-0,72%).

Para o diretor do Departamento de Economia do Ciesp, Boris Tabacof, o setor deve perder dinamismo nos próximos meses e o ano deve fechar com crescimento de apenas 2,7% no mercado de trabalho. “Os bens duráveis estão perdendo fôlego e as exportações já apontam queda”, explica Tabacof.