Indústria de São Paulo fecha 8.500 postos de trabalho em novembro

Nos últimos 12 meses foram fechados 23,5 mil postos de trabalho

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – A indústria paulista registrou o fechamento de 8.500 postos de trabalho no mês de novembro, segundo revelou a pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo, divulgada pela Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), nesta quinta-feira (13).

O levantamento aponta, no entanto, uma variação positiva para o emprego no mês em 0,53%, com ajuste sazonal. No acumulado do ano, a indústria paulista gerou 13 mil empregos, com variação positiva de 0,49%. Apesar de positiva, a taxa de criação de vagas do mês continua apresentando o menor desempenho desde 2006 – início da pesquisa –, com exceção da crise de 2009, quando o índice apurou perdas de 1,02% no acumulado daquele ano.

Nos últimos 12 meses foram fechados 23,5 mil postos de trabalho – um recuo de 0,91% em relação ao mesmo período imediatamente anterior.

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Setores e regiões
Das atividades analisadas no levantamento, 15 apresentaram efeitos negativos, quatro fecharam o mês em alta e três ficaram estáveis. O emprego no setor de Fabricação de Coque de Produtos Derivados do Petróleo e de Biocombustíveis registrou a maior queda, com 2,6% em novembro versus outubro, seguido pelo desempenho ruim na indústria de Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos, que encerrou o mês com queda de 1,7%.

Já os segmentos de Bebidas e Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos apuraram ganhos no mês de 0,8% e 0,5%, respectivamente.

Entre as 36 regiões analisadas, 22 apresentaram quadro negativo, nove ficaram positivas e cinco regiões encerraram o mês estáveis.

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Santo André foi a cidade que mostrou a maior alta, com taxa de 1,21% em novembro, impulsionada por Produtos Alimentícios (6,61%) e Máquinas e Equipamentos (4,31%). Em seguida aparece a região de Matão que teve um ganho de 1,07%, sob influência positiva dos setores de Confecção de Artigos do Vestuário (1,96%) e Produtos Alimentícios (1,40%). Enquanto Santos subiu 0,75%, influenciado por Produtos Alimentícios (2,04%) e Produtos Químicos (1,49%).

Entre as cidades com desempenho negativo, destaque para Presidente Prudente, que computou a queda mais expressiva do mês com 1,78%, abatida pelas perdas em Coque, Petróleo e Biocombustíveis (-11,10%) e Confecções de Artigos do Vestuário (-2,24%). Araçatuba fechou o mês com baixa de 1,77%, pressionada pelo desempenho ruim dos setores de Celulose, Papel e Produtos de Papel (-4,86%) e Artefatos de Couro e Calçados (-3,10%). O emprego em Jundiaí caiu 1,25%, com perdas mais expressivas em Móveis (-4,03%) e Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (-1,61%).