Indicados “saem na frente” em seleção de currículos, mas não têm vaga garantida!

Diretor do Grupo Catho diz que empresas preferem indicados para entrevista, mas que serão submetidos a todo o processo

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Muito se fala sobre a importância de um Q.I., “quem indica”, na recolocação profissional. No entanto, o que é preciso destacar é que ter uma indicação não é garantia da conquista de uma vaga.

De acordo com o diretor-geral do Grupo Catho, Adriano Arruda, a pessoa indicada “sai na frente” apenas na hora de escolha de currículos, mas terá que passar por todo o processo de seleção.

“Dificilmente alguém é indicado e logo colocado para trabalhar. A indicação facilita na hora de chamar para a entrevista, quando o selecionador tem 200 currículos para escolher e pega o de quem foi indicado”, explicou.

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Possíveis indicadores

Ainda de acordo com Arruda, a indicação é de extrema importância para quem procura um emprego. Dentre as pessoas que podem se tornar grandes indicadores estão os antigos colegas de trabalho, clientes e fornecedores.

“O networking inteiro pode se transformar em um Q.I. A pessoa que você conhece e, de repente, encontra na rua, por exemplo”, disse Arruda.

Ele ainda explicou que quem pretende ter uma oportunidade deve mandar um e-mail ou fazer um telefonema para as pessoas que considera possíveis indicadores. Fale que está disponível no mercado de trabalho.

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Indicadores devem tomar cuidado

A imagem do Q.I pode estar relacionada com a da pessoa que indicou. Por isto, segundo o diretor-geral, nada de querer ajudar amigos e indicá-los sem ter certeza de que o perfil dele se encaixa com o da empresa.

“Se a pessoa quer apenas empregar um amigo e não o melhor para a empresa, pode ser mal vista pelos companheiros de trabalho e pela própria direção, principalmente se a pessoa for demitida”, afirmou Arruda.