Indicador da FGV mostra tendência de piora do desemprego

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho

Estadão Conteúdo

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O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 2,9% em maio ante abril, para 88,3 pontos na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira, 10. Trata-se do maior resultado desde maio de 2009 (90,4 pontos). Com o resultado, o ICD teve o quinto mês seguido de alta. Em abril, o indicador já havia avançado 2,9%.

“A rápida deterioração do ICD indica que o desemprego deve aumentar em maio em virtude da piora da percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho. Esse aumento deve vir acompanhado por uma aceleração da População Economicamente Ativa (PEA), que já apresenta sinais de maior crescimento”, destacou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, em nota oficial.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.