Incentivos financeiros complexos não incentivam mais executivos

Para os entrevistados, eles seriam mais felizes recebendo uma remuneração menor, mas de uma maneira menos complexa e volátil

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Um levantamento realizado pela PwC, em parceria com a London School of Economics and Political Science, revelou que as empresas têm oferecido incentivos financeiros tão complexos nos pacotes de remuneração que não funcionam mais como ferramenta de motivação.

Para os entrevistados, eles seriam mais felizes recebendo uma remuneração menor, mas de uma maneira menos complexa e volátil.

Pelos dados, 51% preferem receber um plano de remuneração em dinheiro baseado em metas, enquanto 27% preferem um plano de participação mais ambíguo com base no valor de ações de outras companhias. Quanto mais complicado a remuneração, mais profissionais escolheram um valor menor.

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Menor do que parece
Por fim, a pesquisa apontou que os executivos enxergam alguns benefícios de uma maneira menor do que realmente são, um exemplo, é um bônus de longo prazo no valor de 100 libras, que é percebido bem menor, cerca 50 libras. Para os mais jovens, com menos de 39 anos, o valor cai para 33 libras.

“Estes resultados colocam um ponto de interrogação sobre a eficácia de bônus diferidos, que foram defendidos pelos acionistas, reguladores e órgãos de governança corporativa como uma poderosa forma de influenciar o comportamento e uma maneira de incentivar os profissionais”, explica o executivo da Pwc, Tom Gosling.