Incentivos de curto prazo dos CEOs diminuíram 22% nos últimos três anos

Vice-presidentes e diretores tiveram uma redução de 14%

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Os incentivos de curto prazo para cargos de alta gerência, como presidentes, vice-presidentes, diretores e gerentes, vem se tornando menos atrativos desde 2011, mesmo assim, eles ainda representam quase a metade da remuneração total dos executivos.

De 2011 a 2013, os incentivos, como bônus e PLR (participação dos lucros e resultados), diminuíram 22% para os CEOs das empresas no País. Os dados fazem parte do estudo TRS 2013 (Total Remuneration Surveys), realizado e divulgado na pela Mercer com mais de 888 cargos pesquisados em 446 empresas no Brasil.

Os vice-presidentes e diretores tiveram uma redução de 14% e gerentes sênior, de 18%. Já os gerentes e supervisores tiveram variação negativa de 13% cada. Entre profissionais de “base”, a diminuição dos incentivos chegou a 14% entre 2011 e 2013.

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Mesmo menos atrativos, os bônus de curto prazo representam quase metade (45%) do salário de presidentes de empresas nacionais, que recebem, somando o salário base, uma média de R$ 2,3 milhões por ano. Já entre as empresas estrangeiras, essa porcentagem cai para 25%. Nos demais cargos, as remunerações variáveis de curto prazo diminuem, chegando a representar apenas 10% de uma remuneração total de um profissional operacional.

Incentivo de longo prazo
Ainda segundo o estudo, cerca de 150 empresas afirmaram conceder incentivos de longo prazo, como opções de ações, etc. Neste quesito, os vice-presidentes e diretores são os profissionais que mais recebem esse benefício: 91%. Entre presidentes, esse índice cai para 86% e, para gerentes e gerentes sênior, para 40% e 71%, cada um.