Inadimplência: aumenta participação de quem recebe de dois a três mínimos

Em setembro deste ano, 30% dos inadimplentes estavam nessa faixa de renda. Em setembro de 2009, eram 26%

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SÃO PAULO – Aumentou a participação de quem recebe de dois a três salários mínimos no total da inadimplência entre setembro de 2009 e setembro deste ano.

Segundo indicou uma pesquisa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a participação dessas pessoas entre os inadimplentes passou de 26% para 30% no período analisado.

Já entre as pessoas que ganham de três a quatro salários mínimos, a porcentagem subiu um pouco menos, de 20% para 22%, do nono mês de 2009 para o mês passado. Os consumidores que recebem de um a dois salários mínimos também registraram alta, de 21% para 25%.

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Entre aqueles com renda de até um salário mínimo e de sete a dez salários mínimos, o índice caiu, de 8% para 6%, e de 4% para 3%, respectivamente.

Nas outras faixas de renda o índice teve queda ou se manteve estável, com destaque para aqueles que ganham entre quatro e cinco salários mínimos, cuja participação caiu de 12% para 7%. Os que ganham de cinco a sete mínimos também apresentaram recuo, de 7% para 6%. Quem ganha acima de 10 salários mínimos manteve-se estável, com 2%.

Faixa etária
Considerando a idade dos inadimplentes, o destaque ficou com as pessoas entre 21 e 30 anos, cuja participação na inadimplência passou de 27%, em setembro de 2009, para 34% no nono mês deste ano. Também apresentou aumento o grupo de pessoas entre 31 e 40 anos (de 35% para 36%).

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Já os mais velhos mantiveram a participação. Entre aqueles com idade entre 51 e 60 anos, o índice permaneceu em 7%, assim como o verificado nas pessoas com mais de 60 anos, cuja taxa se manteve em 3%.

Com relação à faixa de idade com menos de 20 anos, o índice passou de 5% para 2%. Entre as pessoas de 41 a 50 anos o registro também diminuiu, de 23% para 18%.

Na análise de homens e mulheres, a pesquisa indicou alta acentuada delas, assim como entre eles. Em setembro deste ano, 52% dos inadimplentes eram mulheres, contra 48% de homens.