IBGE: setor de turismo gerou 8,1 milhões de empregos em 2005

Número representa 15,10% do total de vagas abertas pelo segmento de serviços e 8,92% dos postos da economia brasileira

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Em 2005, as atividades relacionadas ao turismo geraram 8,112 milhões de postos de trabalho, representando 15,10% do total de vagas criadas pelo setor de serviços nesse período. Considerando toda a economia brasileira, as atividades de turismo responderam por 8,92%.

Os dados fazem parte do estudo “Economia do Turismo: uma perspectiva macroeconômica 2000-2005”, divulgado nesta quarta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Setores

Os serviços de alimentação responderam pela maior parte do número de ocupações criadas em 2005, com 37,79% da participação e mais de 3 milhões de postos. Em seguida, aparece transporte rodoviário, que registrou uma participação de 36,16% e 2,93 milhões de empregos criados.

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As atividades recreativas, culturais e desportivas participaram com 11,02% das vagas, ou 894 mil postos.

Porém, dos empregos criados no setor de turismo, foi constatado que mais da metade (59,23%) referiam-se a ocupações sem vínculo formal. Desses 4,8 milhões de postos, 1,6 milhão eram ocupados por trabalhadores sem carteira assinada e 3,2 milhões eram de pessoas autônomas.

Entre as vagas formais criadas, o setor de transporte rodoviário teve destaque, com 1,14 milhão de postos, ou 34,4% do total. Em seguida, aparecem os serviços de alimentação (31,27%) e atividades recreativas, culturais e desportivas (9,34%).

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Salários

Em 2005, as atividades de turismo pagaram R$ 44,4 bilhões em salários e ordenados, o que representa 9,26% do total do setor de serviços e 6,51% do montante desembolsado pelo conjunto da economia.

Os salários referentes às ocupações com vínculo formal representaram 81,60% do total pago, ou R$ 36,2 bilhões.

Novamente, o setor de transporte rodoviário foi o que teve a maior participação, com R$ 20,4 bilhões, ou 38,68% do total. Em seguida, aparecem os serviços de alimentação (17,70% ou R$ 9,3 bilhões) e serviços auxiliares de transporte (13,41% ou R$ 7 bilhões).