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SÃO PAULO – A folha de pagamento da indústria brasileira voltou a registrar elevação em setembro, após ter caído por dois meses seguidos. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (18), a massa salarial do trabalhador em setembro subiu 0,3% sobre agosto.
No que se refere aos demais indicadores, o valor da folha de pagamento da indústria registrou, mais uma vez, resultados positivos: 10,2% em comparação com setembro de 2003, 9,2% no acumulado no ano, e 6,4% nos últimos doze meses.
De acordo com o relatório do IBGE, os bons resultados podem ser atribuídos à sólida recuperação da renda em 2004, decorrente do maior dinamismo verificado na produção e redução dos índices de preços ao longo do ano.
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Aumento generalizado no País
Nas 14 regiões pesquisadas e em 16 dos 18 setores analisados pelo IBGE houve aumento na folha de pagamento da indústria. A maior contribuição positiva para a formação da taxa global veio novamente de São Paulo (11,7%), influenciada pela expansão do setor de máquinas e equipamentos (53,3%), meios de transporte (23,7%) e alimentos e bebidas (18,9%).
Também contribuiu para a formação da taxa global o desempenho do estado de Minas Gerais, que foi destaque na pesquisa em termos de magnitude da taxa (14,5%). O desempenho foi impulsionado pelo aumento em produtos de metal (49,4%), metalurgia básica (15,9%) e produtos químicos (37,7%).
Analisando os setores, as influências positivas mais importantes para o aumento da folha de pagamento em setembro último sobre igual período em 2003 foram novamente os setores de máquinas e equipamentos (34%), meios de transporte (22%) e alimentos e bebidas (8,2%).
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Por outro lado, outras atividades representaram um impacto negativo no índice, com destaque para produtos de metal (-4,9%) e de vestuário (-4,1%).
Folha média real da indústria
A folha média real de pagamento da indústria brasileira aumentou 6,5% na análise mensal, 8% no período acumulado de janeiro a setembro, e 6,2% nos últimos 12 meses. O aumento registrado no ano foi verificado em todas as regiões, e em 15 dos 18 setores pesquisados.
Regionalmente, Rio de Janeiro (12,1%), Espírito Santo (11,5%) e São Paulo (9,2%) foram os principais responsáveis pelo bom desempenho verificado. Entre os setores, os destaques ficaram, em termos de magnitude da taxa, com máquinas e equipamentos (16,3%), indústrias extrativas (11,6%) e papel e gráfica (10,2%).
