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SÃO PAULO – A folha de pagamento da indústria brasileira registrou crescimento de 9,8% no mês de outubro, em comparação ao mesmo período de 2003, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), divulgada nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O valor da folha de pagamento da indústria registrou ainda resultado positivo de 9,3% de janeiro a outubro de 2004, e de 7,6% no acumulado dos últimos doze meses.
Em contrapartida, comparando-se os meses de setembro e outubro deste ano, percebe-se um recuo de 0,9%, revertendo o crescimento registrado entre agosto e setembro (0,2%).
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Aumento em relação ao ano anterior
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento da massa salarial foi verificado em todas as 14 regiões pesquisadas. As principais contribuições para a formação da taxa global vieram de Minas Gerais (12,5%), Rio de Janeiro (12,1%) e São Paulo (11,5%).
A melhora da folha de pagamento da indústria paulista se deve, em grande parte, aos setores de meios de transporte (42,7%) e de máquinas e equipamentos (33,5%). Minas Gerais, por sua vez, apresentou incremento de salários sobretudo nas áreas de produtos de metal (73,1%) e de metalurgia básica (15,4%).
Terceiro destaque do período, o Rio de Janeiro registrou seus acréscimos mais significativos em produtos químicos (28,6%) e indústria extrativa (23,0%).
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Analisando os setores, as influências positivas mais importantes para o aumento da folha de pagamento em outubro sobre igual período em 2003 foram novamente os setores de meios de transporte (33,8%) e máquinas e equipamentos (24,0%).
Por outro lado, as pressões negativas mais fortes sobre o índice vieram de papel e gráfica (-4,4%) e de produtos de metal (-0,4%).
Folha média real da indústria
A folha média real de pagamento da indústria brasileira apresentou expansão nos três principais indicadores: no mensal (5,4%), no acumulado do ano (7,8%) e nos últimos doze meses (6,8%). Nos dois indicadores que abrangem períodos acumulados, houve aumento em todas as regiões pesquisadas e em quinze dos dezoito setores analisados.
Regionalmente, o estado que apresentou taxa positiva mais elevada foi o Rio de Janeiro (12,3%), e o que cresceu menos foi Pernambuco (4,6%).