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SÃO PAULO – O rendimento médio mensal dos domicílios brasileiros atingiu R$ 1.796 no ano passado, de acordo com a “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios” (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (18).
Na comparação com o resultado de 2006 (R$ 1.770), foi detectado um aumento de 1,5%. No Nordeste, que apresenta o menor rendimento domiciliar médio (R$ 1.164), a alta foi de 1,9%, e no Sudeste, que tem o maior valor (R$ 2.089), houve estabilidade.
Rendimento médio por trabalhador
Entre 2006 e 2007, os trabalhadores do Brasil tiveram um aumento de 3,2% em seu rendimento médio, que passou de R$ 883 para R$ 956 no período em questão, o que representa o menor crescimento nessa comparação desde 2005.
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Entre 2005 e 2006, o crescimento foi de 7,2% e, de 2004 para 2005, a alta registrada foi de 4,5%. Assim, o crescimento acumulado desde 2004 (R$ 827) foi de 15,7%.
Destaques
Ainda na comparação entre 2006 e 2007, os maiores ganhos no rendimento foram verificados nas regiões Centro-Oeste (8%) e Norte (5,7%). No Sul, o percentual foi de 3,8%, no Nordeste, de 2,2%, e no Sudeste, de 1,9%.
O maior rendimento real médio por brasileiro ocupado foi observado no Centro-Oeste (R$ 1.139) e o menor, no Nordeste (R$ 606).
Por categoria, foram detectados os seguintes aumentos na remuneração: 0,4% dos empregadores, 4,8% dos empregados domésticos, 17% dos trabalhadores por conta própria, 1,8% das pessoas com carteira de trabalho assinada, 5,2% dos empregados sem carteira e 2,3% dos militares e estatutários.
Homens X Mulheres
Em 2007, o rendimento de trabalho das mulheres representava 66,1% do dos homens. Apesar de a diferença ainda ser grande, ela diminuiu em relação a 2006, quando elas ganhavam 65,6% do salário deles.
