IBGE: rendimento médio dos domicílios brasileiros era de R$ 1.687 em 2006

De acordo com a Pnad, na comparação com o resultado de 2005 (R$ 1.568), foi detectado um aumento de 7,6%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio mensal dos domicílios brasileiros atingiu R$ 1.687 no ano passado, de acordo com a “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios” (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14).

Na comparação com o resultado de 2005 (R$ 1.568), foi detectado um aumento de 7,6%. No Nordeste, que apresentava o menor rendimento domiciliar médio (R$ 1.089), a alta foi de 11,7%, e no Sudeste, que tinha o maior valor (R$ 1.885), de 7%.

Rendimento médio por trabalhador

Entre 2005 e 2006, os trabalhadores do Brasil tiveram um aumento de 7,2% em seu rendimento médio, que passou de R$ 824 para R$ 883 no período em questão, o que representa o maior crescimento nessa comparação desde 1995.

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Um dos fatores determinantes para esse crescimento foi o ganho real do salário mínimo, de 13,3% em 2006, frente a 2005. Além disso, foi registrada uma pequena redução na concentração da renda, revelada pela evolução do índice de Gini 1: de 0,543 em 2005 para 0,540 no ano passado.

Destaques

Ainda na comparação entre 2005 e 2006, os maiores ganhos no rendimento foram verificados nas regiões Nordeste (12,1%) e Norte (7,1%). No Sudeste o percentual foi de 6,6%; no Sul, de 5,5%; e no Centro-Oeste, de 4,9%.

Apesar disso, o maior rendimento real médio por brasileiro ocupado foi observado no Sudeste (R$ 1.027) e o menor, no Nordeste (R$ 565).

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Por categoria, foram detectados os seguintes aumentos na remuneração: 6,6% dos empregados, 7,9% dos empregados domésticos, 5,4% dos trabalhadores por conta própria, 4,7% das pessoas com carteira de trabalho assinada, 4,2% dos empregados sem carteira e 11,5% dos militares e estatutários.

Homens X Mulheres

Em 2006, o rendimento de trabalho das mulheres representava 65,6% do dos homens. Apesar de a diferença ainda ser grande, ela diminuiu em relação a 2005, quando elas ganhavam 64,4% do salário deles.