IBGE: rendimento médio do trabalhador brasileiro subiu 1,3% em novembro

No confronto com o penúltimo mês de 2006, o valor também teve variação positiva, de 2,4%, atingindo R$ 1.143,60

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro (R$ 1.143,60) apresentou variação de 1,3% no mês de novembro deste ano, na comparação com outubro. Já no confronto com o penúltimo mês de 2006, o valor aumentou 2,4%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (20), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a outubro, Salvador (4%), Belo Horizonte (2,5%), Rio de Janeiro (1,6%), São Paulo (1%) e Porto Alegre (1,2%) registraram alta na renda. Já Recife apresentou estabilidade na mesma base comparativa.

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No ano, o salário médio da população ocupada cresceu em todas as regiões analisadas, com exceção de Salvador e Recife, ambas com queda de aproximadamente 0,6%, além de São Paulo, que apresentou estabilidade. Já em Belo Horizonte (7,2%), Rio de Janeiro (6,2%) e Porto Alegre (2,9%) foram registradas altas.

Autônomos, formais e informais

Entre outubro e novembro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou alta de 0,4%, atingindo R$ 953,00. Frente ao penúltimo mês de 2006, houve 2,4% de crescimento.

Já os salários dos empregados do setor privado sem registro tiveram alta de 0,2% no confronto mensal, ficando em R$ 747,60, e de 1,9% na comparação com novembro do ano passado.

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Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos cresceram 1,4% na passagem entre o décimo e o décimo primeiro mês do ano, atingindo R$ 1.103,20. Frente a novembro de 2006, houve alta de 0,8%.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a outubro, somente uma atividade econômica teve queda na renda: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-0,5%).

Já construção (4,6%), educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,1%) e Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (1,3%), apresentaram as maiores altas.

Considerando o confronto anual, somente o setor de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-1,7%) apresentou queda.