IBGE: rendimento médio do trabalhador brasileiro subiu 0,5% em outubro

Por outro lado, no confronto com o décimo mês de 2006, o valor teve variação positiva de 1,2%, atingindo R$ 1.123,60

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro (R$ 1.123,60) apresentou variação de 0,5% no mês de outubro deste ano, na comparação com setembro. Já no confronto com o décimo mês de 2006, o valor aumentou 1,2%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (22), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a setembro, Rio de Janeiro e Porto Alegre registraram queda na renda, de 1,9% e 0,6%, respectivamente. Já Recife, Belo Horizonte e São Paulo tiveram alta, de 3,2%, 2,4% e 1,4%, nesta ordem.

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No ano, o salário médio da população ocupada cresceu em todas as regiões analisadas, com exceção de Salvador (queda de 5%). Recife teve alta de 1,4%, Belo Horizonte (3,8%), Rio de Janeiro (0,6%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (3,0%).

Autônomos, formais e informais

Entre setembro e outubro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou alta de 0,3%, atingindo R$ 945,30. Frente ao décimo mês de 2006, houve 5,5% de crescimento.

Já os salários dos empregados do setor privado sem registro tiveram alta de 1,6% no confronto mensal, ficando em R$ 743,30, e de 0,1% na comparação com outubro do ano passado.

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Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos caíram 0,3% na passagem entre o nono e o décimo mês deste ano, atingindo R$ 1.083,70. Frente a outubro de 2006, houve alta de 0,1%.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a setembro, duas atividades econômicas tiveram queda na renda: construção (-2,0%) e serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-2,1%).

Já comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (1,3%) e outros serviços, como alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais (2,3%), apresentaram as maiores altas.

Considerando o confronto anual, somente os setores de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-4,6%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,7) apresentaram queda.