IBGE: rendimento médio do trabalhador brasileiro sobe 0,9% em dezembro de 2007

No confronto com o último mês de 2006, o valor também teve variação positiva, de 2,3%, atingindo R$ 1.163,90

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro (R$ 1.163,90) apresentou variação de 0,9% no último mês do ano passado, na comparação com novembro. Já no confronto com dezembro de 2006, o valor aumentou 2,3%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (24), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a novembro, São Paulo (2,9%) e Salvador (1,4%) registraram alta na renda. Já Belo Horizonte (-3,8%) e Rio de Janeiro (-0,5%) apresentaram queda na mesma base comparativa e Recife e Porto Alegre, estabilidade.

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Na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu em todas as regiões analisadas: Porto Alegre (4,4%), Belo Horizonte (2,4%), Salvador (2,7%), Rio de Janeiro (2,5%), São Paulo (1,7%) e Recife (3,1%).

Autônomos, formais e informais

Entre novembro e dezembro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou alta de 0,7%, atingindo R$ 968,50. Frente ao último mês de 2006, houve 0,5% de crescimento.

Já os salários dos empregados do setor privado sem registro tiveram alta de 7,8% no confronto mensal, ficando em R$ 812,70, e de 12,10% na comparação com dezembro do ano anterior.

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Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos cresceram 0,7% na passagem entre o décimo primeiro e o décimo segundo mês do ano passado, atingindo R$ 1.120,30. Frente a dezembro de 2006, houve alta de 1,4%.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a novembro, somente duas atividades econômicas tiveram queda na renda: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-1,5%) e outros serviços (-0,5%).

Já construção (4,9%), indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,1%) e serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1,8%) apresentaram as maiores altas.

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Considerando o confronto anual, somente os setores de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-4,20%) e comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-0,7%) apresentaram quedas.